O ex-presidente do Sintraport, Robson Apolinário seria o próximo líder sindical a ser entrevistado na página especial do DL denominada Papo com Sindicalista, que é publicada uma vez ao mês, às segundas-feiras.
Ele iria contar sua trajetória no sindicalismo, da luta em prol dos portuários e também sobre seu lado familiar e político e de sua frustração com a política partidária.
Um dos assuntos que pretendia revelar, era sua luta em organizar um arquivo no Sintraport sobre as prisões de portuários durante a ditadura militar, fase em que o sindicato sofreu intervenção e seus dirigentes foram perseguidos, presos e alguns deles trancafiados no navio-prisão Raul Soares.
O líder sindical portuário Robson Apolinário, que presidiu por quatro mandatos consecutivos o Sindicato dos Operários Portuários de Santos (Sintraport), maior categoria de doqueiros do País, morreu de infarto na note de terça-feira (25). Aos 61 anos, ele foi vítima de infarto, em São Vicente, quando voltada de Praia Grande para Santos, a serviço do sindicato.
Seu primeiro mandato começou em 2003 e o último terminou em 2014, num período bastante conturbado nas lutas sindicais portuárias. Em 2015, passou o cargo a Miro e ficou na diretoria de patrimônio.
O tesoureiro do Sintraport e um de seus melhores amigos, Albino Calixto de Souza, recebeu um telefonema de Robson, por volta das 18 horas, dizendo que estava enfartando e que pretendia chegar logo à Beneficência Portuguesa de Santos.
Albino o orientou a procurar um hospital em São Vicente, mas não deu tempo.
Ele perdeu o controle do carro, bateu num poste, sem gravidade, e foi conduzido ao hospital municipal de São Vicente.
Desse hospital, também conhecido por Centro de Referência, Emergência e Internação(CREI), o corpo seguiu para o Hospital Guilherme Álvaro, em Santos.
Na tarde de ontem o corpo foi transladado para ao sede do Sintraport, onde foi velado durante toda noite e madrugada.
Sepultamento de ex-presidente ocorre hoje, Às 17 horas, no Sindicato da Filosofia, no Saboó.
O presidente do Sintraport, Miro, se empenhou para que o corpo fosse velado na sede do sindicato, atendendo exatamente um desejo de Apolinário, que sempre dizia que gostaria de ser velado na sede do sindicato, no centro de Santos. “Como a família permitiu está sendo feita a vontade dele”, disse o sindicalista.
Robson Apolinário deixa mulher, filhos e netos, e mais que nisso, deixa um exemplo de trabalho e dedicação na causa e na luta dos portuários.
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