Saúde

Vai viajar? Atenção à vacina contra o Sarampo

Paulistas que forem a Pernambuco e Ceará devem tomar antes vacina contra o sarampo. Os dois estados nordestinos vêm registrando casos da doença neste ano

Publicado em 10/02/2014 às 10:54

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A Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo decidiu fazer um alerta à população paulista que pretende viajar para os estados de Pernambuco e Ceará, no Nordeste, para que tomem a vacina contra o sarampo. O ideal é que a imunização ocorra 10 dias antes da viagem. Os dois estados vêm registrando casos da doença neste ano.

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A vacina tríplice viral, que está disponível gratuitamente no SUS (Sistema Único de Saúde), é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra o sarampo, protegendo também contra a rubéola e a caxumba.

Em 2013, a doença esteve presente em diferentes regiões do mundo, resultando em óbitos no Paquistão e Nigéria, e milhares de casos na China, Turquia, Rússia, Georgia, Gabão, e no Reino Unido. Os Estados Unidos registraram surtos em três estados, relacionados à importação do vírus da Índia e Reino Unido.

No Estado de São Paulo foram registrados cinco casos de sarampo em 2013, todos vinculados à importação de outros países. Mas desde 2.000 o Estado não registra circulação endêmica do vírus.

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A vacina tríplice viral, que está disponível gratuitamente no SUS (Sistema Único de Saúde), é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra o sarampo (Foto: Divulgação)

Segundo Marcos Boulos, coordenador de Controle de Doenças da Secretaria, os casos de sarampo são mais comuns durante a infância, mas na idade adulta e em crianças menores de um ano de vida os riscos de complicações pelo vírus costumam ser maiores.

“A vacina ainda é a forma mais segura de prevenção”, assegura Boulos.

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Pelo calendário do SUS, a primeira dose da vacina deve ser aplicada aos 12 meses de idade e a segunda, entre quatro e seis anos. Para os adultos não imunizados, a vacina também está disponível e é indicada para os nascidos a partir de 1960.

O sarampo é uma doença de natureza viral altamente contagiosa. Sua transmissão ocorre através do contato com uma pessoa infectada ao falar, tossir ou espirrar. Também têm sido observados alguns casos de contagio por dispersão de gotículas em ambientes fechados, como por exemplo, escolas, clínicas médicas e creches. As pessoas que viajaram ao exterior nos últimos 30 dias ou tiveram contato no mesmo período com alguém que viajou devem ficar atentas quanto aos sintomas da doença.

A doença geralmente se manifesta de forma mais acentuada nos primeiros dias após o contágio e os principais indícios do vírus são febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e aparecimento inflamações avermelhadas na pele. Ao perceber os sintomas, o indivíduo deve procurar imediatamente atendimento médico.

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