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Toda criança enfrenta um cronograma de vacinação contra uma série de doenças. Mas, o cuidado preventivo deve ser mantido ao longo da vida. O médico infectologista Álvaro Hilinski explica que nenhuma vacina protege para sempre.
“Toda vacina tem como regra o reforço periódico que varia, em média, de cinco a dez anos. As pessoas devem conferir sua carteira de vacinação para verificar se os prazos de imunização estão vencidos. Mas, pouca gente procura se proteger ou guarda a carteira de vacinação. A maioria das pessoas não tem ideia de que a vacina é uma coisa muito importante”, observa Hilinski.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, dispõe de três calendários básicos de vacinação: criança, adolescente, adulto e idoso (ver quadros abaixo). Todos os anos o Ministério da Saúde promove campanhas para imunizar as pessoas com as vacinas obrigatórias no Brasil.
O calendário básico da criança de 0 a 10 anos apresenta todas as vacinas que são obrigatórias no Brasil. São elas: a BCG (contra a tuberculose), em dose única; a da hepatite B, em três doses; a Tetravalente (difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b), em três doses; a vacina oral em três doses contra a poliomielite, a vacina oral em três doses contra o rotavírus; e a vacina contra a febre amarela, cuja primeira dose é administrada aos 9 meses e a segunda, aos 10 anos.
Ainda é preciso tomar as doses de reforço da Tríplice Viral (sarampo, rubéola e caxumba), tríplice bacteriana e pólio.
Adolescentes
Entre 11 e 19 anos, deve-se tomar mais três doses das vacinas contra a hepatite B e a dupla contra difteria e tétano, o reforço contra a febre amarela e uma dose única da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). A imunização contra difteria e tétano e febre amarela deve ser atualizada a cada dez anos por toda a vida.
Adultos e idosos
Adultos também devem tomar a vacina contra hepatite B. “É importante ressaltar que antes de tomar a vacina, o adulto faça um exame, uma sorologia para verificar se ele já teve a doença porque se ele já for portador do vírus a vacina não adianta”, explica Hilinski.
A partir dos 60 anos é recomendado tomar a dose anual da vacina contra a influenza ou gripe e a dose única de pneumococo contra pneumonia.
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