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Tiveram início nesta semana as experiências em primatas com a vacina contra o HIV que é elaborada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e pelo Instituto Butantan. Os quatro macacos começaram a ser vacinados com a substância, que tem partes do agente infeccioso.
Posteriormente, os animais hospedarão um agente modificado que provoca o resfriado como parte dos trabalhos para fazer o imunizador. De acordo com o professor Edécio Cunha Neto, um dos cientistas que respondem pela condução da pesquisa, o diferencial da vacina é empregar partes do vírus que não mudam, publicou a Agência Brasil.
“Um dos grandes problemas de se fazer uma vacina contra o HIV é que ele é hipervariável”, afirma, ao dizer que a constituição genética do agente infeccioso pode ser diferente em até 20% entre dois portadores. “Nos componentes que nós escolhemos para colocar na vacina, estão somente as regiões mais conservadas do vírus, ou seja, aquelas que não variavam de um HIV para o outro”, afirmou.
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Além de ter pequena alteração, as partes do vírus foram escolhidas por causar intensa reação no corpo da maioria dos pacientes. “Nós fizemos o que chamamos de desenho racional para embutir dentro da nossa vacina mecanismos para que ela fosse capaz de dar uma resposta que funcionasse para os HIVs mais variados possíveis e que funcionasse num número grande de pessoas.”
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