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O surto de Ebola no oeste da África ultrapassou o número de 700 mortos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e é considerado o pior já registrado na história.
O presidente de Serra Leoa, Ernest Bai Koroma, fez um apelo para que as famílias levem pessoas doentes para os centros de quarentena instalados no país. Devido à alta mortalidade da doença e a inexistência de tratamento, familiares têm mantido os doentes em casa.
O governo se esforça para conter o alastramento das infecções. As aulas foram suspensas e servidores públicos foram dispensados sob ordens de ficar em casa.
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As forças de paz dos Estados Unidos retiraram centenas de seus voluntários dos países afetados pelo surto. Dois integrantes do grupamento foram isolados após terem contato com pessoas que morreram pela infecção.
Até domingo, 729 pessoas haviam morrido por causa do vírus na Guiné, Libéria, Nigéria e Serra Leoa, informou nesta quinta-feira a OMS. Outras 1.323 pessoas são suspeitas ou tiveram confirmada a infecção pelo vírus.
Entre os mortos confirmados nesta semana, está o médico que liderava o tratamento do Ebola em Serra Leoa, Sheik Humarr Khan, que tinha 39 anos.
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Não existe vacina contra o vírus, que tem uma taxa de mortalidade entre 60% e 90%. O Ebola pode matar os infectados em poucos dias, provocando febre alta e dores musculares, vômitos, diarreia e, em alguns casos, falência dos órgãos e hemorragia.