SAÚDE

SP emite alerta para alta de internações em UTI Covid-19 no estado

O Conselho Gestor da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde, que hoje substitui o Comitê Científico instalado no estado no início da pandemia, emitiu um alerta sobre a alta de casos

MÔNICA BERGAMO - FOLHAPRESS

Publicado em 10/11/2022 às 16:33

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Vacinação conjunta Covid e gripe deve ser uma boa estratégia no próximo ano / Fusion Medical Animation/Unsplash

O Governo de São Paulo registrou uma alta de 50% no número de pessoas internadas com Covid-19 em leitos de enfermaria dos hospitais paulistas nas últimas duas semanas, ante um aumento de 56% no índice de internações em Unidades de Terapia Intensiva por causa da doença.

Na quarta-feira (4), havia 474 leitos de UTI ocupados. Na enfermaria, eram 857.

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O Conselho Gestor da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde, que hoje substitui o Comitê Científico instalado no estado no início da pandemia, emitiu um alerta sobre a alta de casos. O documento reforça a necessidade de se ampliar a cobertura vacinal e o uso de máscaras por pessoas mais vulneráveis.

O colegiado destaca, por outro lado, que o número de pessoas internadas por causa da Covid-19 ainda é bem inferior aos números observados em ondas anteriores.

"O grupo de especialistas segue monitorando permanentemente a pandemia e irá se manifestar sempre que houver necessidade", afirma o secretário da pasta, o infectologista David Uip.

O Conselho Gestor recomenda, entre outros pontos, que todos os adultos com mais de 18 anos recebam as doses de reforço das vacinas contra o coronavírus e que haja um aumento da cobertura vacinal entre crianças e adolescentes.

Segundo o órgão, há em São Paulo 10 milhões de adultos que ainda não tomaram a primeira dose de reforço do imunizante, e 7 milhões que não receberam a segunda dose de reforço.

O uso de máscara em ambientes mais favoráveis à transmissão, como é o caso do transporte público, e por pessoas que integram grupos de risco também voltou a ser recomendado.

O colegiado ainda sugere que seja reforçada a disponibilidade de tratamento com antivirais a pessoas com Covid que apresentem sintomas leves ou moderados, a fim de se evitar internações e, eventualmente, óbitos.

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