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Apenas a reposição salarial com base na inflação dos últimos 12 meses, na data-base de fevereiro, o Sindicato dos Servidores Estatutários Municipais de Santos (Sindest) não aceita.
O alerta é de seu presidente, Fábio Marcelo Pimentel: “A categoria quer aumento real para sanar o profundo achatamento salarial acumulado ao longo dos anos”.
O sindicalista espera que, neste ano, não haja necessidade de greve, como em 2013, na campanha salariais dos cerca de 9 mil trabalhadores da prefeitura, autarquias e câmara municipal.
“Tomara que as negociações sejam produtivas e terminem até meados de fevereiro, que forma que o reajuste e o aumento real sejam pagos já na folha deste mês, como propõe a prefeitura”, diz ele.
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Mas Fábio Pimentel não descarta nova paralisação, caso seja mantida somente a contraproposta de reposição inflacionária, anunciada na primeira rodada de negociações, ocorrida nesta semana.
Ele reconhece que “houve significativo avanço”, em comparação com 2013, na negociação deste ano, mas quer “agilizar as próximas reuniões” com o secretário municipal de gestão, Fábio Ferraz.
O sindicalista marcou assembleia, para 10 de fevereiro, quando a categoria avaliará o andamento das negociações. Se houver necessidade, ele reconvocará a assembleia para o dia 13.
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Guardas municipais têm reivindicações
Jornadas de trabalho excessivas, sob sol intenso e altas temperaturas, sempre em pé, sem tendas para repouso, água e filtro solar são reclamações de guardas municipais de Santos.
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Vários deles participaram de reunião, no Sindest, nesta semana, quando debateram também temas como plano de carreira, aposentadoria especial e regime disciplinar.
Os guardas reclamaram ainda de assédio moral, o que levou o diretor do sindicato Josias Aparecido Pereira da Silva a encaminhar os casos para o departamento jurídico.
“Se necessário, levaremos todas as pendências à Justiça do Trabalho, mas achamos melhor que sejam resolvidas por meio de negociações com a prefeitura”, pondera o sindicalista.
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O presidente do sindicato, Fábio Pimentel, anuncia que comissão eleita pela categoria acompanhará as reuniões do sindicato com a administração municipal.
Segundo Fábio, “os problemas são causados pelo comando da corporação, que não segue as diretrizes da prefeitura de negociações incansáveis com o sindicato”.
“Enquanto a prefeitura procura resolver pendências com os servidores pelo diálogo, o comando da guarda opta por soluções autoritárias e incompatíveis com o momento democrático do país”, finaliza.
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Servidores debaterão aposentadoria especial
Atendendo proposta do Sindest, a prefeitura de Santos marcou, para 11 de fevereiro, ampla reunião com os servidores públicos sobre aposentadoria especial.
O encontro será no auditório da agência Centro do Banco do Brasil, na Rua XV de Novembro, que o presidente do sindicato, Fábio Pimentel, considera “pequeno para comportar o grande número de interessados”.
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“A categoria aguarda, há muitos anos, com interesse e ansiedade, a regulamentação do benefício, nos termos do artigo 40 da Constituição Federal”, pondera o sindicalista.
A reunião será às 17h30 e foi marcada pela prefeitura em 17 de janeiro, contemplando solicitação do Sindest, feita por meio de ofício. “Vamos lotar o auditório”, finaliza Fábio.
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