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Na sexta-feira, 6 de junho, é o Dia Nacional do Teste do Pezinho. A data criada pelo governo busca lembrar a sua importância para todos os brasileiros. O Teste do Pezinho é um exame laboratorial rápido de prevenção que detecta possíveis doenças metabólicas, genéticas e infecciosas que podem causar lesões sérias na criança e geralmente podem ser tratadas. É feito a partir da coleta de sangue do calcanhar do bebê.
Doenças como Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Anemia Falciforme e Hemoglobinopatias podem ser detectadas pelo teste. A coleta do sangue deve ser realizada na primeira semana do nascimento.
O teste do pezinho é gratuito e um direito de todas as crianças vigente desde 1992. As doenças diagnosticadas variam nos estados brasileiros. O Programa Nacional de Triagem Neonatal, do Ministério da Saúde, engloba o diagnóstico precoce e tratamento de algumas doenças.
O resultado sai em até 30 dias. Os pais não podem esquecer de buscar o resultado e levar para análise de um pediatra. É também normal que o teste seja repetido para esclarecer o primeiro exame. Isso acontece quando o resultado é suspeito, inconclusivo ou realizado antes de 48 horas de vida.
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Há diferentes tipos de exames. O Sistema Único de Saúde (SUS) identifica até quatro doenças, a fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme e fibrose cística. Porém, nem todos os Estados realizam o teste para todas elas.
Há também uma versão sofisticada do teste do pezinho, que detecta mais de 30 doenças antes que os sintomas se manifestem. Porém, é um exame pago e ainda não disponível na rede de saúde pública.
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O teste é uma importante ferramenta para o desenvolvimento saudável do bebê, evitando possíveis danos irreversíveis.
Veja algumas doenças detectadas pelo teste do pezinho:
Fenilcetonuria: É um distúrbio genético no qual um dos aminoácidos presentes no leite pode prejudicar a saúde do bebê causando retardo mental grave. É caracterizada pela incapacidade de metabolizar a enzima fenilalanina, responsável pela produção do aminoácido tirosina.
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Galactosemia: Doença genética que dificulta a conversão de galactose em glicose. Causa problemas de coagulação, icterícia (pele amarelada), hipoglicemia (baixa taxa de glicose no sangue), glicosúria (excesso de glicose na urina), acidez do sangue e catarata. A galactose presente no leite causa, nas crianças com galactosemia, um quadro grave marcado por convulsões e diarréia.
Hipotireoidismo: Causa deficiência mental e retardo do crescimento pela falta do hormônio produzido na glândula tireóide. Doença que faz com que a glândula tireoide não seja capaz de produzir quantidade adequada de hormônios tireoidianos, o que deixa os processos metabólicos mais lentos.
Fibrose Cística: Causa problemas respiratórios e gastrointestinais crônicos.
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Anemia Falciforme: É uma doença hereditária que altera a formação da hemoglobina, responsável pelo transporte de oxigênio no sangue. Crianças com hemoglobina anormal são altamente suscetíveis à anemia e infecções.
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