Saúde

Sete vacinas mais importantes na fase adulta

Em todas as fases da vida estamos suscetíveis a infecções por vírus e bactérias. Mesmo em adultos as vacinas são imprescindíveis para evitar doenças graves nas idades mais avançadas

Publicado em 21/07/2015 às 15:16

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Engana-se quem pensa que a rotina de vacinação termina na infância. Em todas as fases da vida estamos suscetíveis a infecções por vírus e bactérias e, ao contrário do que muitos adultos pensam, as vacinas são imprescindíveis para evitar doenças graves nas idades mais avançadas.

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“As inúmeras doenças que se manifestam mais na vida adulta são fortes indicadores de que o individuo precisa se vacinar”, explica o médico sanitarista Dr. Ricardo Cunha, responsável pelo setor de vacinas do Alta Excelência Diagnóstica, centro de diagnósticos.

Segundo o médico, as pessoas pertencentes aos grupos de risco, como gestantes, idosos e portadores de doenças crônicas, devem sempre estar atentas sobre a vacinação. Isto porque, para algumas doenças, a proteção tem prazo de validade – o que explica a necessidade do reforço. “Depois de dez anos, o sistema imunológico deixa de produzir anticorpos suficientes para evitar doenças, como febre amarela e tétano”, revela o médico.

Existem vacinas tanto para bactérias como para vírus. "No primeiro caso, a vacinação é feita para controlar surtos epidemiológicos e, para o caso dos vírus, a imunização normalmente dura a vida toda, sendo necessárias apenas algumas doses de reforço para garantir que a doença não vai mais voltar", diz o médico.

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A Anvisa recomenda a vacinação em pessoas dos nove aos 26 anos - em especial para aquelas que ainda não iniciaram sua vida sexual, para garantir maior eficácia na proteção (Foto: Divulgação)

O recente aumento dos casos de coqueluche no Brasil e a descoberta de casos da doença em pessoas já imunizadas levaram ao desenvolvimento da vacina para adultos. Há ainda as vacinas indicadas a partir da adolescência, como a vacina de HPV, indicada dos 9 aos 26 anos de idade. “O ideal é tomá-la antes do início da vida sexual”, pontua Dr. Cunha.

Confira as sete vacinas mais recomendadas para os adultos:

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Vacina Dupla tipo adulto - para difteria e tétano

A primeira parte da vacinação contra difteria e tétano é feita em três doses, com intervalo de dois meses. Geralmente, essas três doses são tomadas na infância. Então confira a sua carteira de vacinação para certificar-se se a vacinação está em ordem. Depois delas, o reforço deve ser feito a cada dez anos para que a imunização continue eficaz. É nesse momento que os adultos cometem um erro, deixando a vacina de lado.

Vacina Tríplice-viral - para sarampo, caxumba e rubéola

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No caso do sarampo, a transmissão ocorre por via respiratória. Em adultos, essa doença é pouco observada, mas como a forma de contágio é simples, os adultos devem ser imunizados para proteger as crianças com quem convivem.

O adulto deve tomar a tríplice-viral se ainda não tiver recebido as duas doses recomendadas para a imunização completa quando era criança e se tiver nascido depois de 1960. O Ministério da Saúde considera que as pessoas que nasceram antes dessa data já tiveram essas doenças e estão imunizados, ou já foram vacinados anteriormente.

Além disso, as mulheres que pretendem ter filhos e que não foram imunizadas ou nunca tiveram rubéola devem tomar a vacina um mês antes de engravidar, já que a rubéola é bastante perigosa quando acomete gestantes, podendo causar deformidade no feto.

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Vacina contra a hepatite B

Até os 24 anos, todas as pessoas podem tomar a vacina contra hepatite B, gratuitamente, em qualquer posto de saúde. A aplicação da vacina também continua de graça, quando o adulto faz parte de um grupo de risco. "Pessoas que tenham contato com sangue, como profissionais de saúde, podólogos, manicures, tatuadores e bombeiros, ou que tenham relacionamentos íntimos com portador da doença são as mais expostas a essa doença", diz o especialista. Fora isso, qualquer adulto pode encontrar a vacina em clínicas particulares.

Pneumo 13 - Pneumonia

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Mesmo sendo uma das vacinas mais importantes, é a única vacina do calendário que não é oferecida em postos de saúde – somente em clínicas particulares. Protege contra 13 tipos de bactérias causadoras da pneumonia.

Vacina contra a febre amarela

Por ser uma doença grave, e com alto índice de mortalidade, todas as pessoas que moram em locais de risco devem tomar a vacina a cada dez anos, durante toda a vida. Quem for para uma dessas regiões precisa ser vacinado pelo menos dez dias antes da viagem. No Brasil, as áreas de risco são: zonas rurais no Norte e no Centro-Oeste do país e alguns municípios dos Estados do Maranhão, do Piauí, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

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Mesmo que os efeitos colaterais mais sérios sejam muito raros, a vacina contra febre amarela deve ficar restrita aqueles indivíduos que moram ou irão viajar para algum lugar de risco.

Vacina contra o Influenza (gripe)

A vacina contra gripe deve estar na rotina de quem está com mais de 60 anos. "Muitas pessoas deixam de tomá-la com medo da reação que ela pode causar, mas isso é um mito, já que a suposta reação do corpo não tem nada a ver com a vacina, e sim com a própria gripe", diz Dr. Cunha.

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Pessoas com mais de 60 anos podem tomar a vacina nos postos de saúde, enquanto os mais jovens podem ser vacinados em clínicas particulares. Os idosos que não querem esperar até a campanha anual de vacinação podem tomar a vacina em clínicas particulares em todas as épocas do ano.  

HPV

A vacina existe tanto para homens quanto para mulheres e previne os quatros principais tipos do Papilomavírus Humano - o HPV. Apesar de existir a vacina bivalente, que protege dos tipos 16 e 18 de HPV e só é aplicada em mulheres, a quadrivalente é a mais indicada, pois protege desses dois tipos citados mais os tipos 6 e 11 e também serve para os homens. A quadrivalente deve ser tomada em três doses, sendo a segunda dose após 30 dias da primeira e a terceira, seis meses depois da segunda.

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A Anvisa recomenda a vacinação em pessoas dos nove aos 26 anos - em especial para aquelas que ainda não iniciaram sua vida sexual, para garantir maior eficácia na proteção.

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