Saúde

Serra Leoa: voluntários britânicos vão combater ebola

Apenas 13% dos pacientes com ebola de Serra Leoa estão em isolamento, segundo relatório da OMS divulgado nesta semana

Publicado em 22/11/2014 às 14:51

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O primeiro grupo de voluntários do Serviço de Nacional de Saúde britânico chegou neste sábado a Serra Leoa, em meio ao que a Organização Mundial da Saúde (OMS) descreveu como um "intenso" aumento no número de casos no país.

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Mais de 30 funcionários do serviço britânico, dentre eles médicos e enfermeiros, devem permanecer na capital, Freetown, para uma semana de treinamento antes de se transferirem para centros de tratamento em todo o país, informou o Departamento de Desenvolvimento Interno do Reino Unido em comunicado.

Eles vão se juntar aos quase 1.000 soldados, cientistas e trabalhadores humanitários britânicos que já estão no país na luta contra o ebola, declarou a secretária de Desenvolvimento Interno, Justine Greening.

Acredita-se que o ebola tenha matado mais de 1.200 pessoas em Serra Leoa e mais de 5.400 no oeste africano (Foto: Associated Press/Estadão Conteúdo)

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"Para combater o ebola, precisamos desesperadamente da experiência e dedicação de médicos e enfermeiros qualificados para cuidar dos milhares de doentes e pacientes terminais que não estão recebendo o tratamento que precisam", afirmou Greening.

Acredita-se que o ebola tenha matado mais de 1.200 pessoas em Serra Leoa e mais de 5.400 no oeste africano, segundo dados da OMS.

Apenas 13% dos pacientes com ebola de Serra Leoa estão em isolamento, segundo relatório da OMS divulgado nesta semana.

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Mais de 1.000 funcionários do Sistema Nacional de Saúde britânico se apresentaram como voluntários para trabalhar no combate ao ebola. Os que chegaram a Serra Leoa neste sábado serão enviados a centros de tratamento construídos pelos britânicos. Eles já receberam nove dias de treinamento.

Na sexta-feira, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, disse que apesar dos recentes sinais de progresso na Libéria e em outros países, vai demorar até "meados do ano que vem" para conter o maior surto de ebola já registrado.

A Libéria registrou o maior número de casos e mortes num único país, embora a disseminação da doença tenha caído consideravelmente nas últimas semanas e o governo tenha levantado o estado de emergência no início do mês. 

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