Mulheres durante curso de gestante em uma maternidade em São Paulo / Divulgação
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O índice de mortalidade infantil de 2022 em Santos, considerando os dados de janeiro a maio, está em 7,4 por mil nascidos vivos. Este é o menor número registrado na história da Cidade desde que passou a ser compilado, em 1990. Em 2020, o Município havia contabilizado até então o menor índice, de 7,8 por mil nascidos vivos (com dados dos 12 meses do ano).
O cenário atual considera 1.481 nascidos vivos e 11 mortes registradas em bebês com menos de um ano de vida. Os dados estão sujeitos a alterações, conforme novas notificações de nascimentos ou óbitos sejam encaminhadas pelos cartórios ou serviços de saúde à Seção de Vigilância da Mortalidade Materna Infantil da Secretaria de Saúde (SMS).
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NOVAS AÇÕES
O secretário de Saúde, Adriano Catapreta, destaca as ações em curso pela Prefeitura para reduzir ainda mais este índice. "Realizamos um trabalho minucioso de verificação das causas dos óbitos, além de um levantamento das principais causas da prematuridade em nosso Município. Planejamos ainda a ampliação do programa de estimulação precoce dos bebês prematuros e novas capacitações voltadas ao pré-natal, para oferecer ainda mais qualidade na assistência às mães e bebês, da descoberta da gestação ao pós-parto".
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AVANÇOS
A morte de crianças menores de um ano é influenciada direta ou indiretamente por condições de história e idade materna, consanguinidade, procedimentos perinatais, condições e tipo de parto, pré-natal, prematuridade, baixo peso ao nascer, presença de malformações congênitas, mães portadoras de doenças infectocontagiosas, condições socioeconômicas, entre outros fatores de risco.
O Coeficiente de Mortalidade Infantil (CMI) é o principal indicador da qualidade da assistência em saúde e apresentou, em Santos, grande redução na década de 90, pela realização de ações preventivas como a ampliação do saneamento básico, da cobertura vacinal, entre outras.
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O aprimoramento constante do Programa Mãe Santista, lançado em maio de 2013, é um dos responsáveis pela redução, bem como a ampliação da assistência materno-infantil nos últimos anos, com destaque para a abertura do Complexo Hospitalar dos Estivadores, em 2017, e a implantação do programa Recém-Nascido de Risco, que acompanha a evolução dos bebês até os dois anos de idade, a partir da alta hospitalar da maternidade, com orientações aos pais.
Série histórica da mortalidade infantil no Município
1990 – 33,9 por mil nascidos vivos
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2017 - 9 por mil nascidos vivos
2018 – 11,8 por mil nascidos vivos
2019 – 10,1 por mil nascidos vivos
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2020 – 7,8 por mil nascidos vivos
2021 – 9,8 por mil nascidos vivos
2022 – 7,4 por mil nascidos vivos (janeiro a maio)
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