Saúde
Segundo a pasta, a cobertura do Samu estagnou em 2017, com uma cobertura de 87%, o que significa que 28 milhões de brasileiros não são contemplados pelo serviço de urgência
A verba do Novo PAC contemplará também a construção de mais 3 mil unidades básicas de saúde / Divulgação/PMPG
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A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou que a pasta irá receber R$ 30,5 bilhões do Novo PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) e que entre os investimentos está a ampliação do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que atende pelo 192.
Nísia disse que a Saúde ampliará o atendimento do Samu, para que ele cubra 97% do país dentro de quatro anos. A prioridade é para as regiões consideradas mais vulneráveis.
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Segundo a pasta, a cobertura do Samu estagnou em 2017, com uma cobertura de 87%, o que significa que 28 milhões de brasileiros não são contemplados pelo serviço de urgência.
A área específica do Samu receberá investimento de R$ 400 milhões.
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OUTROS INVESTIMENTOS
A verba do Novo PAC contemplará também a construção de mais 3 mil unidades básicas de saúde, "com prioridade a municípios mais pobres e com destaque à saúde indígena, e a bucal". A abertura de mais 90 policlínicas, para atendimentos especializados, e compras de materiais também são metas do governo.
A radioterapia será expandida no SUS (Sistema Único de Saúde) e o Inca (Instituto Nacional de Câncer) será reforçado com uma verba de R$ 994 milhões.
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A ministra disse que "o país viu dobrar a taxa de mortalidade materna, esse é um dos piores indicadores de saúde do Brasil" e dedicará parte do orçamento para uma atualização da Rede Cegonha, um pacote de ações do ministério para a saúde das gestantes.
Além disso, R$ 400 milhões, divididos em quatro anos, serão utilizados para maior cobertura de serviços para pessoas com deficiência -cerca de 8,4% da população, segundo o ministério. A meta é ampliar em 16,5% a capacidade dos CERs (Centro Especializado em Reabilitação) e em 25%, as oficinas ortopédicas.
COMO SERÁ DIVIDIDO O ORÇAMENTO?
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R$ 29,3 bilhões em 2023 a 2026;
R$ 1,2 bilhão após 2026.