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Usados como acessórios de moda, inclusive entre jovens, óculos e aparelhos ortodônticos hoje são encontrados em lojas não autorizadas ou até mesmo em camelôs nas ruas de SP.
Mas, já existem iniciativas no combate à venda ilegal. O conselho regional de Odontologia de São Paulo, por exemplo, já iniciou uma cruzada para agir na apreensão do material falso.
Assim também é a ação do CLAEQ – Instituição de Ciência e Tecnologia Privada, de caráter associativo, que está trabalhando na implantação de um programa de certificação óptica para produtos nacionais e importados em fase de inclusão ao Programa Olhar Brasil, do Governo Federal. A ação funciona em parceria com as administrações municipais e tem como objetivo permitir que a população de baixa renda, que sofre com problemas de visão, tenha acesso ao tratamento adequado, inclusive com a aquisição de óculos, para evitar a compra de itens piratas.
O principal objetivo do CLAEQ é a revisão das normas técnicas e, por fim, a criação de um selo de conformidade para armações, óculos de sol, de correção e lentes de contato.
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Dentista alerta para os perigos dos aparelhos ortodônticos clandestinos
Marcela Encinas, ortodontista da Sorridents, maior rede de clínicas odontológicas do país, alerta para os problemas gerados que vão desde a gengivite até a perda óssea e dentária.
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“O uso de materiais inadequados como cerdas de vassouras não causam efeito de movimentação dentária, já o uso de fios como de cobre, causam movimentação excessiva devido a força aplicada e trazem riscos até de perder o dente. Locais inadequados e materiais não esterilizados podem causar doenças que vão desde gengivite até hepatite C, a qual é passada pela saliva. A higienização inadequada do aparelho pode gerar placas bacterianas, tártaros e quadros de processos inflamatórios avançados.”
De acordo com a ortodontista da clínica Sorridents, tem aumentado muito o número de pacientes que chegam à clínica com este tipo de equipamento e reforça que o uso de aparelhos ortodônticos deve ser prescrito de acordo com o caso clínico, além disso, prescinde de cuidados que vão desde esterilização até materiais adequados. A ortodontista Marcela Encinas enfatiza que a aplicação e a manutenção do aparelho só pode ser feita por um profissional habilitado para evitar riscos a longo prazo.
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