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Praia Grande atinge uma marca importante na área da saúde em 2014. São 16 anos sem registrar nenhum caso de raiva animal. Monitoramentos são realizados periodicamente nos bairros do Município, afastando a possibilidade de ocorrências deste tipo. A doença ocorreu nos últimos anos apenas em locais isolados do Estado de São Paulo e a Cidade está fora dessa zona de risco.
O Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande é a responsável pelas ações desenvolvidas. O setor confirmou que aguarda ainda um posicionamento da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo sobre a Campanha de Vacinação Antirrábica deste ano. Neste primeiro momento o órgão estadual segue definindo o cronograma de ação em regiões e cidades com casos registrados de raiva.
“Praia Grande tem feito sua parte para evitar esses casos. A comprovação do índice zero de registros nos últimos 16 anos se dá através da análise dos órgãos de todos os animais mortos que as causas não são comprovadas”, explicou a chefe da Zoonoses, Maria Fernanda Gonçalves.
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Contágio
A raiva é contraída por contágio direto - mordidas, arranhões, lambidas - entre os animais e de animais para humanos.
Além de cães e gatos, mamíferos, como morcegos, também podem ser infectados. A raiva não tem cura.
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A única maneira de evitar a morte é, logo depois de ser atacado - e antes do aparecimento dos sintomas (fotofobia, incapacidade para engolir, agitação, febre e rigidez muscular) -, ir a um posto de saúde para receber a vacina. São necessárias até 13 doses. O animal deve ficar sob observação. A doença pode levar a morte em até dez dias.