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Um estudo sobre tabagismo na infância revelou que 51% das crianças com idade até cinco anos podem ser consideradas fumantes passivas. A pesquisa, realizada pelo coordenador do projeto antitabágico do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP), João Paulo Lotufo, comprova que as crianças expostas à fumaça do cigarro apresentam mais otites, bronquites, asma e sofrem duas vezes mais com casos de morte súbita.
Segundo Lotufo, As consequências podem ser verificadas pelo aumento de visitas hospitalares nas unidades de emergência.
O pediatra também verificou que 1,5% das crianças com idades entre 7 e 10 anos e 5% daquelas entre 11 e 14 anos já fumaram um cigarro inteiro. De cada três que experimentaram, uma vai fumar pelo resto da vida.
De acordo com o médico, a segunda droga mais viciante é o álcool. De cada sete jovens que começam a beber, um pode se tornar alcoólatra. "É importante destacar que os acidentes de carro são a principal causa de óbito entre os adolescentes, que muitas vezes encaram como brincadeiras o fato de colegas serem hospitalizados por embriaguez", afirma.
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