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Outubro é o mês de conscientização sobre o câncer de mama, o tipo mais comum entre as mulheres, mas que, quando diagnosticado precocemente, tem chances de cura que chegam a 90% dos casos. Algumas mulheres podem desenvolver o câncer de mama com menos de 35 anos, faixa etária em que aquelas preocupadas com a carreira e relacionamento ainda não começaram um projeto de família. Por isso, é importante que a paciente reflita sobre os efeitos da radioterapia e quimioterapia que, além de eliminar as células cancerígenas, comprometem também as células que originam os óvulos, causando a infertilidade.
Com os avanços dos tratamentos oncológicos, no entanto, as mulheres que ainda não tiveram filhos já podem considerar a possibilidade de construir suas famílias após a superação da doença. De acordo com o levantamento realizado pela American Society for Radiation Oncology (ASTRO), em 2012, cerca de 30% dos especialistas oncológicos nos EUA, não encaminham suas pacientes à preservação da fertilidade. Por aqui, não existem levantamentos semelhantes, mas nos consultórios de reprodução assistida, que recebem casos assim, a situação não é tão diferente.
“Algumas mulheres chegam até o consultório através de pesquisas livres que fizeram sobre o tratamento oncológico e descobriram seus efeitos na fertilidade. Outras chegam através de seus médicos oncologistas, mas parece ser ainda muito baixa a quantidade de pacientes que iniciarão começar o tratamento contra o câncer e que se preocupam em preservar a fertilidade antes disso”, explica o Dr. Mauricio Chehin, médico especialista em reprodução assistida do Grupo Huntington Medicina Reprodutiva.
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A preservação do potencial reprodutivo é feita, principalmente, utilizando a tecnologia de congelamento de óvulos. Esse procedimento leva de 10 a 15 dias para ser realizado e não é necessário esperar a próxima menstruação. Durante esse tempo, ocorrem a estimulação ovariana, coleta e vitrificação dos óvulos – congelamento rápido em nitrogênio líquido à baixíssima temperatura. Em casos mais urgentes, o tecido ovariano pode ser congelado e também medicamentos, que suprimam as funções reprodutivas durante o tratamento oncológico, podem ser tomados para evitar a infertilidade.
“Ser diagnosticada com câncer é uma situação de grande fragilidade. Mas tratar a doença não pode acabar com as esperanças da mulher de ser mãe. É importante buscar especialistas experientes para uma avaliação correta sobre o que pode ser feito em relação à fertilidade daquelas mulheres que pretendem ter filhos. As chances de cura para esse tipo de doença têm aumentado principalmente se diagnosticado no início do desenvolvimento. Por isso, ponderar sobre o futuro é possível”, aconselha o médico.
Sobre o Grupo Huntington
Criada em 1995, a Huntington Medicina Reprodutiva é um dos maiores grupos do Brasil, com três unidades instaladas em São Paulo e uma nova unidade em Campinas. Sob a direção de Paulo Serafini e Eduardo Motta, renomados especialistas na área, o grupo é referência nacional e internacional em tratamentos para fertilidade. A Huntington possui corpo médico e técnico-científico altamente capacitado, que se destaca na prática clínica, cirúrgica e tecnológica. Os principais tratamentos utilizados atualmente são: Inseminação Artificial, Fertilização in Vitro, além de técnicas de reversão de vasectomia e de laqueadura, entre outras. Visite www.huntington.com.br
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