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Pesquisadores europeus afirmaram nesta sexta-feira que uma vacina experimental para o ebola testada na Guiné "pode ser eficaz" na proteção das pessoas contra o vírus mortífero. Por outro lado, foram levantadas dúvidas sobre a maneira como foi conduzida o estudo.
A vacina, da Merck e da NewLink Genetics e chamada de VSV-ZEBOV, é uma de várias que estão sendo avaliadas para lidar com a epidemia, junto com outros medicamentos. A epidemia da doença atingiu o oeste africano no ano passado, infectando mais de 27 mil pessoas e matando 11.290, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
No estudo na Guiné, 4.123 pessoas tomaram a vacina, enquanto 3.528 não a tomaram, ficando como grupo de controle. Os resultados, publicados na publicação britânica The Lancet, sugerem que a vacina pode ser bastante eficaz, sem nenhum paciente adoecendo após a vacina. Por outro lado, no grupo dos que não foram vacinados 16 pessoas ficaram doentes.
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Pessoas familiarizadas com o assunto disseram que o Food and Drug Administration (FDA) dos EUA havia preparado um comentário crítico sobre o estudo, mas o Lancet não quis publicar esse comentário simultaneamente.
Funcionários dos EUA disseram que pesquisadores mudaram o protocolo durante o teste - o que em geral é preocupante -, ao decidir medir o número de casos apenas após um prazo de dez dias. O diretor de saúde pública e do escritório científico da Merck, Mark Feinberg, disse esperar que a vacina seja desenvolvida a tempo de ajudar no controle da doença.
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