Saúde

Ocupação em UTI Covid dá sinais de melhora pela primeira vez em 2022

O dado foi obtido na última segunda-feira (14) pelo Observatório Covid-19 Fiocruz

FolhaPress

Publicado em 15/02/2022 às 21:57

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Profissionais do MSF (Médicos Sem Fronteiras), durante trabalho na UTI do Hospital Tide Setubal, em São Miguel Paulista, zona leste de SP / Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress

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O Brasil registrou, pela primeira vez em 2022, um sinal de melhora no índice de ocupação de leitos de UTI por pacientes infectados pelo coronavírus. O dado foi obtido na última segunda-feira (14) pelo Observatório Covid-19 Fiocruz.

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Das nove unidades federativas que se encontravam na zona crítica na semana passada, com um índice de ocupação de leitos de UTI Covid igual ou superior 80%, somente quatro permanecem nessa situação: Rio Grande do Norte, Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

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Estados como Tocantins, Espírito Santo e Goiás registraram queda de ocupação de 80% para 60%. Amapá e Ceará, por sua vez, saíram da zona de alerta.

"Embora algumas taxas de ocupação de leitos ainda estejam muito elevadas, é um alento a percepção de que o arrefecimento da grande onda de casos provocada pela ômicron, sentida em dados epidemiológicos, está começando a se refletir na diminuição da ocupação de leitos de UTI", afirma nota técnica da Fiocruz.

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"O seguimento das taxas nas próximas semanas deve propiciar uma visão mais conclusiva", diz ainda.

O índice de leitos de terapia intensiva ocupados caiu ao menos cinco pontos percentuais em 15 estados. Em alguns deles, a diminuição foi ainda mais surpreendente -no Pará, por exemplo, a taxa da ocupação passou de 79% para 63%, enquanto no Amapá despencou de 63% para 44%.

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Os pesquisadores da Fiocruz destacam que números mais críticos de internações e óbitos foram evitados no período graças ao avanço da campanha de vacinação.

"Porém não podemos ignorar que riscos de reveses permanecem. É central que se avance ainda mais na campanha de vacinação com políticas e estratégias ativas, para que os adultos não vacinados o façam e que os que tomaram a primeira dose completem o esquema vacinal, além da necessidade de se ampliar rapidamente a cobertura vacinal para crianças", ponderam.

Das 15 capitais que se encontravam em estado crítico até 7 de fevereiro, oito passaram para a zona de alerta intermediário. Foram elas Porto Velho, Palmas, Teresina, Fortaleza, Maceió, Belo Horizonte, Vitória e Cuiabá.

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Outras 17 capitais também registraram queda no nível de ocupação de UTI por Covid-19 sem que houvesse instalação de novos leitos. Foi o caso de Rio de Janeiro, que passou de 86% para 81% de leitos ocupados por pacientes graves, e São Paulo, que teve queda de 72% para 64%.

A nota técnica do Observatório Covid-19 da Fiocruz recomenda, por fim, que sejam feitas campanhas pelo uso adequado de máscaras, já que o item de proteção pode barrar a contaminação pelo coronavírus e até mesmo por outros agentes infecciosos.

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