Saúde

Na primavera, rinite alérgica aumenta e pode prejudicar seu sono

Dentre os principais sintomas de rinite estão as crises de espirros, obstrução nasal, coriza, dor de cabeça, lacrimejamento ou coceira no nariz, nos olhos, na garganta e no céu da boca

Publicado em 29/09/2014 às 17:01

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 30% da população mundial sofre de algum tipo de alergia.Além disso, dados do Ministério da Saúde revelam que, entre 10% a 25% da população brasileira, tem rinite alérgica. O problema ocorre em função de um processo inflamatório da mucosa nasal, decorrente de uma reação exagerada a um ou mais alérgenos – substância capaz de desencadear uma hipersensibilidade e interpretada pelo sistema imunológico como agressora.

Dentre os principais sintomas de rinite estão as crises de espirros, obstrução nasal, coriza, dor de cabeça, lacrimejamento ou coceira no nariz, nos olhos, na garganta e no céu da boca. O que fazer então, para prevenir-se contra essas indesejáveis manifestações do organismo?

A Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi, alerta para um cuidado simples, mas que poucos indivíduos atentam: a troca regular dos travesseiros. Embora seja indispensável manter a casa sempre limpa e arejada para evitar o acúmulo de poeira, ácaros, fungos e pelos, o travesseiro também merece atenção especial. “O que poucas pessoas sabem é que, com o tempo, o produto acumula em seu interior microorganismos que se alimentam das secreções que eliminamos durante o sono pela boca (saliva), ouvidos (cerume), olhos (lágrimas), nariz (coriza), cabelos (seborréia) e pele (suor e pele morta). Somando tudo isso às secreções artificiais, tais quais cosméticos, perfumes, tinturas e maquiagem, é possível avaliar a contaminação maciça diária a que o travesseiro é submetido”, previne.

De acordo com a OMS, aproximadamente 30% da população mundial sofre de algum tipo de alergia (Foto: Divulgação)

Para se ter uma ideia, um travesseiro sem proteção antimicrobiana, com seis meses de uso, já contém cerca de 300 mil ácaros e, após dois anos, até 25% do seu peso pode ser formado por ácaros vivos, mortos e suas fezes. “Por isso, é essencial realizar a troca do produto a cada dois anos, prazo recomendado por especialistas”, orienta Renata.

É importante ressaltar também que, ao contrário do que se imagina, não é indicado expor os travesseiros ao sol, já que, o calor contribui para a criação de um ambiente favorável para a proliferação de ácaros no interior do produto. Além disso, a radiação ultravioleta oxida a superfície do material do travesseiro, deixando-a amarelada. “O ideal é arejar e ventilar o travesseiro, protegido por uma fronha, sempre sob luz indireta. Esta medida irá aumentar a durabilidade do produto. A lavagem deve ser feita apenas se o produto for realmente lavável e se for possível garantir a sua secagem completa, seguindo-se as instruções de limpeza. Se for lavar em lavanderias, que é o ideal, exija que essas instruções sejam totalmente observadas”, recomenda a consultora.

Lembre-se, manter os cuidados com a higiene dos travesseiros é um dos fatores fundamentais para prevenir-se contra as alergias e, sobretudo, para proporcionar noites de sono mais tranquilas e saudáveis.

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