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A missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) na Libéria colocou 41 funcionários, incluindo 20 membros militares, sob "observação médica intensa" após um integrante internacional de sua equipe médica ter sido diagnosticado com ebola nesta semana. Este foi o segundo caso de um funcionário da missão que foi infectado pelo vírus.
"Essa medida é preventiva e tem como objetivo impedir qualquer transmissão posterior da doença", afirmou a missão em depoimento na sexta-feira. "Nenhum dos funcionários mostrou qualquer sintoma, mas eles serão observados durante todo o período de incubação de 21 dias."
Os 41 membros foram identificados por terem possivelmente entrado em contato com o funcionário doente, cujo nome e a nacionalidade não foram revelados. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 21 dias é o período máximo para incubação do ebola, doença que se propaga por meio de fluidos corporais das pessoas infectadas.
O funcionário da ONU foi diagnosticado na segunda-feira e chegou à Alemanha na quinta-feira para ser tratado. Ele foi o terceiro paciente com ebola a ser levado para o país. O Hospital St. Georg, em Leipzig, informou nesta semana que ele será colocado em uma unidade de isolamento especial.
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A Libéria registrou 2.316 mortes por ebola confirmadas, suspeitas e prováveis - muito mais do que qualquer outro país afetado pela epidemia mais recente da doença, de acordo com a OMS. No total, o surto matou mais de quatro mil pessoas. Cerca de 400 funcionários da Saúde contraíram a doença, e 233 morreram
Em Madri, outras três pessoas foram colocadas sob observação nesta sexta-feira, elevando a 16 o número total de pacientes monitorados para sinais do ebola. A assistente de enfermagem Teresa Romero, infectada com o vírus, continua estável.
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Em depoimento publicado neste sábado, o governo afirmou que nenhuma das pessoas observadas apresentaram qualquer sintoma. A enfermeira Romero, de 44 anos, foi a primeira pessoa a contrair o Ebola fora da África ocidental.