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O País conseguiu mais uma redução na mortalidade infantil, na passagem de 2012 para 2013, ainda de acordo com os dados das Tábuas Completas de Mortalidade divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de mortalidade infantil, que considera crianças de até 1 ano de idade, ficou em 15 bebês para cada mil nascidos vivos em 2013. Em 2012, essa proporção era de 15,7 óbitos de menores de 1 ano para cada mil nascidos vivos.
"São vários os motivos: o aumento da cobertura dos programas de vacinação, do nacional de atenção ao pré-natal, do programa de aleitamento materno, a elevação do número de domicílios com saneamento básico, a melhora na higiene pública. Tudo isso foi detectado no último Censo Demográfico", enumerou Fernando Albuquerque, gerente da pesquisa no IBGE.
Outras variáveis que contribuíram para reduzir o risco de morte de bebês são a redução da fecundidade, a maior escolaridade das mães, o aumento da renda dos trabalhadores e o programa Bolsa Família, completou Albuquerque.
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A maior taxa de mortalidade do País em 2013 foi observada no Maranhão, de 24,7 bebês a cada mil nascidos vivos. O menor resultado foi o de Santa Catarina, 10,1 mortes a cada mil nascidos vivos. "É claro que ainda há diferenças regionais importantes", reconheceu o pesquisador do IBGE.
"Isto é um problema muito sério: no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a mortalidade é mais baixa. Mas ainda temos uma dívida com o Nordeste e o Norte", alerta a epidemiologista e professora do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade de Brasília, Daphne Rattner.
Para o professor do departamento de Saúde Materno-Infantil da Faculdade de Saúde Pública da USP Claudio Leon, um dos grandes desafios é a assistência pré e perinatal. "Se você analisar, desses 15 óbitos por mil nascidos, 2/3 são no período neonatal (primeiros 28 dias de vida)."
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Quanto à taxa de mortalidade na infância no País, que considera crianças até os 5 anos de idade, foi de 17,4 óbitos por mil nascidos vivos em 2013.