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O governo da Coreia do Sul divulgou a morte de um homem de 80 anos pela Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS). De acordo com um comunicado do Ministério da Saúde, esta é a sexta vítima do vírus no país, que reforça medidas para conter a sua propagação.
Desde o último mês, 87 pessoas foram infectadas pelo MERS, o maior surto do vírus fora do Oriente Médio. Cerca de 1.870 escolas foram fechadas e mais de duas mil pessoas foram isoladas em suas casas ou em locais do governo após terem tido contato com pacientes infectados pelo vírus.
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O vice-primeiro-ministro da Coreia do Sul, Choi Kyung-hwan, afirmou em entrevista neste domingo que não há motivos para crer que o vírus irá se propagar ainda mais pelo país.
"Até agora, todos os casos de MERS ocorreram em hospitais e não há casos de contaminação em outros meios sociais. Acreditamos que temos uma chance de manter o surto sob total controle", disse.
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O vírus MERS não tem vacina e especialistas afirmam que o contágio ocorre através do contato com pessoas infectadas e não pelo ar.
A agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que ainda não há evidências de "propagação total" na Coreia do Sul.
Choi ainda afirmou que o governo irá reforçar o monitoramento das centenas de pessoas não diagnosticadas que estão em quarentena em suas casas porque o governo acredita que ela possam ter contraído o vírus.
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O vírus MERS foi descoberto em 2012 e ocorreu principalmente na Arábia Saudita. Ele pertence ao grupo de gripes comuns e também do vírus SARS e causa febre, problemas respiratórios, pneumonia e insuficiência renal.
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