ANS informou, por meio de nota, que realizou diligências na sede da Prevent Senior / Divulgação
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A advogada Bruna Morato, que representa médicos da Prevent Senior, confirmou em depoimento à CPI da Covid que os profissionais eram obrigados a prescrever o chamado Kit Covid, com medicamentos sem eficácia comprovada para o tratamento da Covid.
A advogada ainda afirmou que os kits vinham lacrado e mesmo a receita já estava pronta.
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Bruna Morato afirma que o lema da Prevent Senior, lealdade e obediência, é incompatível com a autonomia médica.
"O kit vinha lacrado, com instrução de uso, eu não tenho como falar para meu cliente que está exercendo a função de forma autônoma", afirma.
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Ela relata que os kits tinham oito medicamentos. Os médicos então entregavam para os pacientes e passaram a alertar que eram obrigados a entregá-los, mas orientava a tomar apenas alguns dos itens.
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ATAQUES E MANIPULAÇÃO
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A advogada Bruna Morato, que representa médicos que fizeram denúncias contra a Prevent Senior, afirmou que os principais fatos que levaram ela e seus clientes a exporem as denúncias na comissão foram a falta de autonomia médica, ocultação e manipulação de dados e a falta de transparência em relação ao quatro dos pacientes.
Bruna Morato afirmou que ainda vai proteger o sigilo de seus clientes enquanto eles precisarem. Ela afirmou que os fatos que foram levados até ela a deixaram "aterrorizada" e que são passíveis de investigação.
A advogada completa que o dossiê apresentada pelos médicos é um compilado de informações que constam em mais de 10 mil páginas de documentos.
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