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Prorrogada por três vezes, a vacinação contra a gripe no estado de São Paulo termina hoje (14) com pelo menos 8,4 milhões de pessoas imunizadas desde o dia 15 de maio, quando se iniciou a campanha. O número superou a meta de vacinar 7 milhões de pessoas ou 80% do público-alvo (8,7 milhões), composto de idosos; crianças de 6 meses a 2 anos; gestantes; puérperas; indígenas; profissionais de saúde e doentes crônicos.
A intenção ao estender a campanha foi a de ampliar a cobertura vacinal, principalmente, entre as gestantes e os portadores de doenças crônicas. O último balanço parcial da Secretaria de Estado da Saúde mostra que quase metade dos vacinados são idosos com 60 anos ou mais (4,1 milhões). Os doentes crônicos vêm em seguida e somam 1,7 milhão.
As crianças a partir de seis meses chegam a 855 mil; as gestantes, 378,4 mil; trabalhadores em saúde, 934 mil; puérpuras (que deram a luz em até 45 dias), 84,7 mil; e indígenas, 5,6 mil.
Além de proteger essa população contra a gripe A (H1N1), a vacinação visa também a imunização contra outros dois tipos do vírus influenza: A H3N2 e B.
Paralelamente à campanha, foram distribuídas mais de 3 milhões de doses do antiviral Oseltamivir (popularmente conhecido como Tamiflu) aos municípios paulistas como forma de tratar casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
A doença já matou 168 pessoas em todo o estado este ano. Um terço dos óbitos (48) ocorreu na capital paulista. No total foram diagnosticados 4.157 casos de SRAG dos quais 778 evoluíram para influenza A (H1N1). Destes, 46,1% ou 359 casos foram registrados na cidade de São Paulo.
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