Saúde
Estima-se que 38,5% dos pacientes tipo 2 sejam usuários de medidores de glicemia. O automonitoramento é importante para o conhecimento e tratamento efetivo da doença
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O diabetes atinge quase 25 milhões de pessoas na América Latina e praticamente a metade delas está no Brasil. Embora estimativas do Ministério da Saúde mostrem que quase 10% da população com mais de 35 anos tenha diabetes, cerca de 73% dos pacientes tipo 2 e 79% do tipo 1, estão com os níveis glicêmicos fora dos índices recomendados.
O Dia Mundial do Diabetes, que acontece no próximo dia 14, serve de alerta para os 13 milhões de brasileiros que sofrem com a doença. Sem o controle adequado das taxas de glicose, aumentam as chances de complicações cardiovasculares, renais e oculares, dentre outras.
Pacientes diabéticos têm de duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto ou acidente vascular cerebral do que uma pessoa que não tenha a doença. Da mesma forma, 65% dos pacientes estão em risco de ter ou já têm algum grau de disfunção renal, condição que triplica o risco de eventos cardiovasculares. As consequências do diabetes incluem ainda disfunção sexual, alterações oculares como retinopatia e risco de cegueira e, ainda, problemas de circulação nos membros inferiores.
Uma das formas mais eficazes de conhecer e controlar a doença é o automonitoramento dos níveis de glicose. Embora proporcione uma série de benefícios comprovados, a prática nem sempre é realizada da forma adequada. Uma revisão de estudos de países da América Latina descobriu que somente 74% dos pacientes tipo 1 e 38,5% dos pacientes tipo 2 são usuários de medidor de glicemia.
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“O automonitoramento com os glicosímetros permite que os pacientes entendam melhor o impacto da alimentação, da atividade física e dos medicamentos no controle da doença e também que comecem a reconhecer, tratar e prevenir hipo/ hiperglicemia”, diz o médico Dr. Abner Lobão, diretor do Johnson & Johnson Medical Innovation Institute.
Os principais benefícios do automonitoramento com glicosímetros (medidores de glicemia)
- Educa e “fortalece/ dá poder” aos pacientes diabéticos
- Aumenta a habilidade de reconhecer, tratar e prevenir hipoglicemia e hiperglicemia
- Oferece resposta imediata sobre o impacto do estilo de vida (alimentação e rotina de exercícios) e dos medicamentos administrados
- Permite ao paciente e ao profissional de saúde modificar o tratamento em tempo real
- Aumenta a adesão ao tratamento
-Ajuda no controle da a doença e em conjunto com tratamento medicamentoso tem potencial de reduzir A1C (hemoglobina glicada).
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Sobre o diabetes
O diabetes mellitus é um sério problema de saúde que impacta aproximadamente 371 milhões de pessoas ao redor do mundo. Os países em desenvolvimento são os que possuem as maiores taxas de crescimento da doença.
A América Latina, responsável por importante parte da expansão econômica dos países em desenvolvimento, tem 8,7% de sua população com diabetes e outros 5,2% com intolerância a glicose³. Essas estatísticas ajudam a descrever o tamanho do impacto que a doença exerce numa grande parte da população, o que resulta numa enorme quantidade de dinheiro gasto no sistema de saúde para controlar a doença.
Quatro passos para o controle efetivo do diabetes
Checar: Verificando regularmente o nível de glicose
O objetivo de medir diariamente o nível de açúcar no sangue é obter informação detalhada sobre estes níveis em diferentes momentos do dia
Essa informação poderá ajudar o paciente e a equipe médica a fazer algumas modificações relacionadas à ingestão de alimentos, atividade física, medicação e estresse, já que são de grande importância no tratamento diário
Estes momentos diários ajudarão a melhorar o controle da glicemia e motivar o paciente a tomar ações para prevenção de complicação do diabetes.
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Controlar: Controlando o diabetes
Controlar o diabetes significa evitar níveis baixos (hipoglicemias) e altos (hiperglicemias) de açúcar no sangue e alcançar um controle diabético em longo prazo por meio de um nível A1C aceitável.
O controle do diabetes deve ser feito com o uso de medicamentos prescritos pelo médico, com medição do nível de açúcar regularmente e obtendo experiências e informações sobre o controle do diabetes.
Consumir: Alimentando-se com comida saudável
Ter diabetes não significa que o paciente não poderá mais experimentar alimentos saborosos e muito menos que a dieta será feita de refeições com “gosto ruim”.
Para o paciente ter uma boa alimentação é necessário conhecer os diferentes grupos de alimentos, o impacto no nível de açúcar e o tamanho correto das porções.
Cuidar: Cuidando do corpo e da mente
Açúcar em excesso no sangue por muito tempo pode causar problemas de saúde relacionados ao diabetes.
Este nível alto de açúcar pode fazer mal a muitas partes do corpo, como o coração, vasos sanguíneos, olhos, extremidades e rins.
Adicionar pequenos momentos para o cuidado do corpo e da mente, como atividade física, poderá significar muito para diminuir o risco de problemas de saúde relacionados à doença.
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