Seu filho mais novo foi o primeiro a receber o diagnóstico, em 2018. / Carlos Nogueira/PMS
Continua depois da publicidade
‘Aquela doença’. Esse era o termo que a Guarda Civil Municipal readaptada, da Prefeitura de Santos, Ana de Aquino Pelais, costumava ouvir, quando jovem, sobre o câncer. A partir daí, sempre tratou a enfermidade como algo que dava medo até de falar o seu nome.
Diagnosticada com a doença em 2019, hoje ela se fortaleceu e enfrenta com otimismo o dia a dia de um pós-câncer de mama. Um exemplo de como a postura da paciente em relação à doença pode influenciar positivamente o tratamento e os resultados.
Continua depois da publicidade
Seu filho mais novo foi o primeiro a receber o diagnóstico, em 2018. “Meu filho tinha 16 anos quando desencadeou um câncer de amígdalas. Ele foi diagnosticado no momento mais importante de sua juventude e a notícia foi aterrorizante”, disse Ana.
Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.
Continua depois da publicidade
Ela passou então a enfrentar a realidade e, em meio às dúvidas e às inseguranças, foi em busca do tratamento para seu filho caçula. “Começou o tratamento e com ele veio o conhecimento e o entendimento de que havia esperança e que a cura chegaria”, revelou.
Durante pelo menos um ano, Ana focou apenas em cuidar do filho e, como ele estava reagindo bem ao tratamento, resolveu cuidar da sua própria saúde e ir a um ginecologista.
DIAGNOSTICADA
Continua depois da publicidade
“Resolvi fazer os exames de rotina, incluindo a mamografia e ultrassom de mama. Após os resultados, o médico solicitou uma biópsia e, novamente, veio o fantasma ‘daquela doença’ novamente, que agora estava comigo. A sensação foi de uma pancada seca, pois meu filho ainda estava em tratamento”.
A palavra exata agora soava mais forte: era ‘câncer’. Mas, com tudo que havia aprendido sobre ele, Ana não tinha mais medo. A autoconfiança falava mais alto e, mesmo sabendo que a luta seria grande novamente, tinha certeza que a cura chegaria.
VOLTAR A VIVER
Continua depois da publicidade
“Reuni forças e não me abati. Hoje, estou no último ano de quimioterapia oral, estou trabalhando e muito bem de saúde. Quanto ao meu filho, está completamente curado e atua como técnico de enfermagem em um hospital da Cidade”, revelou.
Ana Pelais ressalta a importância dos procedimentos e exames de detecção da doença. “O que eu quero passar para as pessoas que atualmente enfrentam momentos difíceis é que não tenham medo de fazer os exames, pois quanto mais demorar na busca por tratamento, mais difícil será a cura”.
Promovida anualmente, a campanha Outubro Rosa tem o objetivo de alertar e conscientizar as pessoas sobre o câncer de mama. Atualmente, a campanha, criada no início da década de 1990, estende a mobilização para outros tipos de câncer que acometem as mulheres, como o de colo de útero e de ovário.
Continua depois da publicidade