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Com a chegada do outono e do inverno, há um aumento da frequência de doenças respiratórias. De acordo com a presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), Dra. Mônica Corso, as condições atmosféricas (tempo frio, redução na umidade relativa do ar, menor dispersão de poluentes) agridem o sistema respiratório.
A própria tendência das pessoas a se aglomerar em espaços com ventilação reduzida facilita a proliferação dos agentes infecciosos causadores das epidemias. “Junto às epidemias de viroses, com a redução da temperatura e a permanência das pessoas em ambientes fechados, ocorre uma maior facilidade na transmissão das infecções virais.”
Estes, no entanto, não são os únicos fatores desencadeadores dos problemas respiratórios. Embora infecções virais como gripes ou resfriados se destaquem por conta da maior transmissibilidade nesse período, para os já portadores de doenças crônicas, pessoas nos extremos de idade (idosos com 60 anos ou mais e crianças de até dois anos) e tabagistas, o cuidado deve ser redobrado.
Esta parcela da população é considerada grupo de risco para doenças respiratórias por serem mais suscetíveis às complicações, seja em decorrência das infecções virais, seja por conta do processo inflamatório/ alergênico desencadeado pelo contato prolongado com os antígenos presentes em cobertores, tapetes, cortinas ou mesmo no ar-condicionado.
A falta de higienização adequada em todos estes objetos, inclusive no ar-condicionado, leva ao acúmulo de reações alérgicas. Entre as doenças respiratórias que se agravam no inverno, figuram a asma, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), a rinite alérgica, a sinusite e a bronquite crônica.
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