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Com a chegada das férias e do verão, aumenta o número de casos de infecções intestinais e o cuidado com a alimentação deve ser redobrado. Deve-se evitar a ingestão de alimentos gordurosos e produtos que tenham facilidade para estragar, ao passo que água e sucos naturais devem ser consumidos em abundância. A alimentação deve receber cuidados especiais, principalmente relacionados à higiene, conservação e manuseio dos alimentos.
A infecção pode ser causada por um vírus, bactéria ou parasita, que se aloja no sistema digestivo da pessoa, especialmente no esôfago, estômago e intestino. De acordo com a bioquímica do LANAC – Laboratório de Análises Clínicas, Talita Sabedotti, a incidência é maior no verão devido ao aumento populacional nas praias, nas quais, muitas vezes, o saneamento não é adequado – além do fato da água do mar e das piscinas, quando contaminadas, serem fontes de contaminação em massa. “A contaminação se dá por meio da ingestão de alimentos ou líquidos contaminados, ou ainda no contato com pessoas ou objetos contaminados”, comenta.
Segundo Talita, os principais sintomas da infecção intestinal são diarreia, vômito, febre, mal-estar. Coriza e tosse podem aparecer às vezes, e a desidratação, nos quadros graves. “A principal maneira de prevenção é a lavagem das mãos e dos alimentos de forma adequada, além de utilizar apenas água tratada e manter sempre limpos os utensílios utilizados na cozinha. Outras dicas são evitar aglomerações, beber bastante líquido e evitar contato com pessoas doentes”, ressalta.
Vale destacar que as viroses não têm cura imediata. A bioquímica indica que, primeiramente, o médico seja procurado para diagnóstico preciso. “Como não há tratamento especifico, o ideal é que o paciente seja mantido hidratado frequentemente”, destaca.
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