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Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que, em média, 94 pessoas são internadas por dia em hospitais públicos do Estado em decorrência de infecções urinárias.
Somente em 2014 foram registradas 34.343 internações por infecção urinária, das quais 66,6% eram de pacientes do sexo feminino. O período de janeiro a março correspondeu por 28 % das internações.
Alguns fatores contribuem para as mulheres serem mais suscetíveis à infecção, dentre eles a própria anatomia do corpo feminino. “O canal da uretra da mulher é mais curto, facilitando o caminho da bactéria até a bexiga. Além disso, fica bem próximo da vagina e do ânus, áreas extremamente sujeitas ao surgimento de bactérias”, afirma Cláudio Murta, urologista do Hospital de Transplantes Euryclides de Jesus Zerbini, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo gerenciada em parceria com a SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina).
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Para manter o canal da uretra sempre limpo, é fundamental ingerir bastante líquido e evitar segurar a urina, já que quando urinamos nós automaticamente lavamos a bexiga e evitamos a proliferação de bactérias.
Segundo o médico, os sintomas da infecção urinária podem ser dor ou ardência na hora de urinar, diminuição na quantidade de urina liberada, vontade frequente de ir ao banheiro e mudança no odor da urina. Em alguns casos mais graves, a infecção pode ocasionar febre e até a presença de sangue na urina.
“Uma outra dica importante para as mulheres é procurar sempre urinar após a relação sexual, já que a entrada de bactérias na bexiga é favorecida por qualquer fator que as empurre na direção do órgão, como o próprio ato sexual ”, explica Cláudio.
Principais dicas para prevenir infecção urinária (em homens e mulheres)
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- Ingerir bastante água ou outros líquidos (como sucos) por dia.
- Evitar segurar a urina
- Higienizar as áreas genitais antes e depois de relações sexuais
- Após a evacuação, ao higienizar a vulva e região perianal, limpar sempre no sentido de frente para trás, para evitar que bactérias passem do ânus para a vagina.
- Evitar ações que diminuam o sistema imunológico