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Amanhã, 28 de julho, é o dia mundial da luta contra a hepatite, doença infecciosa que causa comprometimento da função do fígado. Tão severa quanto a tipo C, a hepatite B causa cerca de 700 mil mortes ao ano no mundo. A boa notícia é que, no Brasil, a doença pode ser prevenida gratuitamente.
A vacina contra a hepatite B está disponível na rede pública - para todas as pessoas até 49 anos de idade - e nas clínicas privadas - para todas as idades. Para estar protegido contra a doença, são necessárias três doses. Assim como o vírus da AIDS, o da hepatite B é sexualmente transmissível, porém seu contágio atinge altos índices, chegando a ser 100 vezes maior do que por HIV1.
A vacinação contra a hepatite B foi introduzida no Brasil há 15 anos, o que faz com que a maioria dos novos casos sejam notificados em pessoas nascidas antes de 1999. “Assim como em outras campanhas, a cobertura vacinal da hepatite B em bebês e crianças é muito grande. O maior problema está na conscientização de jovens e adultos, faixa etária que, em sua maioria, não está vacinada e é sexualmente ativa”, comenta Renato Kfouri, Presidente da SBIM - Sociedade Brasileira de Imunizações. “É importante que as pessoas sexualmente ativas entendam a gravidade e as consequências da doença”, complementa.
A população adulta apresenta uma taxa de até 10% de infecção crônica, possibilitando a evolução da doença para a cirrose e para o câncer de fígado. Um dos maiores perigos da hepatite B é a ausência de sintomas, pois muitas vezes a doença evolui progressivamente sem apresentar indícios e, quando a infecção é detectada, o câncer de fígado pode ter se manifestado. Esse tipo de tumor já figura entre as três primeiras causas de morte por câncer em homens e uma das principais causas nas mulheres.
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“Além da imunidade contra a hepatite B, a vacina oferece proteção contra outra doença que pode levar à morte, o câncer hepático causado pelo vírus B. O benefício dessa imunização é de extrema importância para a saúde da população, sendo considerada uma das primeiras formas de prevenção contra um tipo muito significativo de câncer”, comenta Carla Domingues, Coordenadora do Programa Nacional de Imunizações - PNI.
Como prevenir a hepatite B
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Como a infecção por hepatite B pode ser transmitida pelo contato com sangue, sêmen, fluidos vaginais e outros fluidos corporais de alguém que já tem infecção por hepatite B, a única forma efetiva de prevenção é a vacinação.
Com indicação para todas as pessoas até 49 anos no mercado público, a Sanofi Pasteur, a Divisão de Vacinas da Sanofi, contribui em parceria com o Instituto Butantan para o fornecimento desta vacina ao PNI, garantido assim a disponibilização para toda a rede pública em um esquema vacinal dividido em três doses: 0, 1 e 6 meses.
Independentemente da idade, alguns grupos específicos também podem se vacinar no SUS - Sistema Único de Saúde:
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• gestantes;
• manicures e pedicures;
• profissionais do sexo;
• militares;
• profissionais de saúde;
• caminhoneiros;
• usuários de drogas;
• pessoas que fazem sexo com pessoas do mesmo sexo;
• coletores de lixo;
• tatuadores.
Além disso, pessoas de todas as faixas etárias também podem ser vacinadas nas clínicas privadas de todo o País.
Sintomas da hepatite B
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Após a infecção, os sintomas podem demorar até seis meses para aparecer, sendo que os primeiros são:
• fadiga;
• falta de apetite;
• dores nos músculos e nas articulações;
• febre baixa;
• pele amarelada e urina escurecida.
Mesmo num quadro crônico, com o fígado danificado, os pacientes podem não apresentar sintomas. Ao longo do tempo, essas pessoas podem ter sintomas de lesão hepática crônica e cirrose do fígado.
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