Saúde

Gravidez na adolescência cai em São Paulo

O indíce caiu 26,5% em comparação a 2011 e atinge o nível mais baixo dos últimos 13 anos.

Publicado em 04/01/2013 às 16:11

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O índice de adolescentes grávidas, em 2011, caiu 26,5% em comparação ao ano anterior e atingiu o menor nível dos últimos 13 anos. Em 1998, 20% das crianças nascidas vivas foram geradas por mães na faixa dos 10 aos 19 anos, que somaram 148.018 adolescentes. Este percentual foi reduzido para 14,7%, em 2011, ano que o número de jovens gestantes alcançou 89.815.

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O balanço foi apresentado nesta sexta-feira (4) pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em visita a uma das 27 Casas do Adolescente, em Heliópolis. Para ele, a queda está associada ao “maior acesso a informação, conscientização e métodos contraceptivos”.

O governador assinou autorização de parceria entre a Secretaria Estadual da Saúde e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. O acordo prevê aumento na capacidade de atendimento na Casa do Adolescente de Pinheiros. Atualmente, são atendidos 4,4 mil adolescentes por mês e a previsão é que cresça para 11 mil.

Para o governador do Estado, a queda está associada ao “maior acesso a informação, conscientização e métodos contraceptivos”. (Foto: Divulgação)

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Com a participação de alunos, estagiários, residentes e pós-graduandos da faculdade pretende-se ampliar o acompanhamento da saúde dos jovens com médicos, dentistas, fonoaudiólogos, assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos e professores. No caso das jovens gestantes, a ideia é orientá-las na prevenção da segunda gravidez e contra o HPV (sigla em inglês do papiloma vírus humano).

A coordenadora do Programa Estadual de Saúde do Adolescente, Albertina Duarte Takiuti, informou que o ritmo de redução do índice de gravidez na adolescência em São Paulo foi mais intenso do que no restante dos países da América Latina. Como exemplo, citou que no Chile a taxa está em 15% e na Argentina, também em 15%. Segundo ela, entre os países mais a avançados nessa área, a Suíça, tem índice de 6% e, no Japão, 1%.

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