O estudo foi realizado com mil crianças / ELZA FIUZA / AGÊNCIA BRASIL
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Uma pesquisa realizada na Universidade de Bristol, no Reino Unido, e publicada pelo European Heart Journal confirmou que crianças nascidas a partir de técnicas de reprodução assistida têm a mesma saúde cardiovascular daquelas que foram concebidas de forma natural. O estudo foi realizado com mil crianças. O resultado foi comemorado no Brasil.
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Especialista em fertilização in vitro (FIV) e reprodução humana, o ginecologista Condesmar Marcondes falou sobre o resultado do levantamento, que acompanhou pessoas nascidas de modo assistido até a vida adulta.
"Este tipo de pesquisa é muito importante, porque desmistifica os tratamentos, dá maior confiança e segurança aos pacientes e ratifica que a fertilização é um excelente caminho para se alcançar o sonho de ter filhos. Com isso, mais homens e mulheres vão se sentir tranquilos com relação às técnicas".
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Com a certeza de que seus filhos terão uma saúde comum, Marcondes acredita que mais indivíduos vão partir para a FIV. Por sinal, conforme o Relatório de Produção de Embriões, o número de ciclos de fertilização cresceu de 2020 para 2021 no Brasil. No primeiro ano citado, o total de tentativas foi de 34.623, enquanto no segundo, 45.952, ou seja, aumento de 32,7%.
"Além do que a pesquisa da Universidade de Bristol apontou, há estudos que confirmam que a eficácia dos métodos só aumenta. Aliado à vida moderna, isso faz as famílias postergarem uma gravidez e eleva a procura por FIV. Deste modo, os números devem continuar a subir ano após ano", diz o especialista.
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