Saúde

Estudos da fase 3 da vacina de Oxford são publicados em revista científica

Imunizante é o primeiro a ter resultados da fase 3 de testes publicados; eficácia da vacina pode chegar a 90% se for aplicada em menor dose

Gazeta de S. Paulo

Publicado em 08/12/2020 às 20:50

Atualizado em 09/12/2020 às 00:06

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A publicação em revista científica indica que os dados dos testes foram revisados por outros cientistas e validados / Reprodução/TV Globo

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Os resultados preliminares da fase 3 de testes da vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca foram publicados em revista científica nesta terça-feira (8). Com a publicação na revista “The Lancet”, o imunizante tornou-se o primeiro a ter resultados preliminares divulgados por uma revista científica.

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Os dados preliminares já tinham sido divulgados em novembro, mas não foram publicados em revista científica. De acordo com a análise, a vacina mostrou eficácia média de 70,4%, com até 90% de eficácia no grupo que tomou a dose menor.

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A publicação em revista científica indica que os dados dos testes foram revisados por outros cientistas e validados. No entanto, não significa que a vacina de Oxford será aplicada imediatamente na população em geral.

Para ser utilizada em campanhas de vacinação, ela precisa ser aprovada pelos órgãos reguladores.

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Estudo

Os estudos considerem resultados de ensaios realizados no Reino Unido e no Brasil. A vacina teve 90% de eficácia quando administrada em meia dose seguida de uma dose completa com intervalo de pelo menos um mês, segundo dados de testes no Reino Unido. Contudo, a taxa de eficácia cai para 62% se aplicada em duas doses completas.

Foram analisados dados de 11.636 voluntários. Desses, 8.895 receberam as duas doses completas, e 2.741 receberam a meia dose seguida de uma dose completa.

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A análise também estudou a proteção contra infecção assintomática, mas os pesquisadores afirmam que são necessários mais estudos para chegar a um resultado.

Brasil

O imunizante produzido pela Universidade de Oxford é um dos quatro que estão sendo testados no Brasil. Até o fim de fevereiro, o País deve receber 30 milhões de doses da vacina e outras 70 milhões devem ser entregues até julho.

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