Saúde

Estado de alerta sobre o Ebola nos portos

SEP e Anvisa tratarão, com urgência, da adaptação dos Planos de Contingência para Emergências de Saúde Pública

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 09/08/2014 às 10:49

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A Secretaria de Portos reuniu- se ontem com o Grupo Executivo Interministerial de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional (GEI-ESPII), para tratar da emergência do vírus Ebola. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o vírus epidemia no oeste da África e emergência pública sanitária internacional.

Com base nas evidências disponíveis até o momento, a OMS não recomenda triagem extraordinária nos pontos de entrada ou restrições de comércio ou viagem a áreas afetadas pelo vírus Ebola.

Com base nas evidências disponíveis até o momento, a OMS não recomenda triagem extraordinária nos pontos de entrada ou restrições de comércio ou viagem a áreas afetadas pelo vírus Ebola.

No entanto, como medida de preventiva, as áreas da Anvisa em Portos, Aeroportos e Fronteiras se mantém em estado de alerta para eventos de saúde relacionados a viajantes. Assim, caso necessário, os planos de contingência já existentes para Emergências de Saúde Pública de Interesse Internacional (ESPII) serão ativados.

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SEP e Anvisa manterão estado de alerta (Foto: Divulgação)

A SEP e a Anvisa, tratarão, em caráter de urgência, da atualização e adaptação dos Planos de Contingência para Emergências de Saúde Pública e no Sistema de Acompanhamento de Saúde Pública nos Portos.

O Plano prevê o registro e controle das atividades quando da ocorrência de um caso suspeito; a imediata operacionalização das ações previstas no Plano Operacional, Plano Emergencial de Gerenciamento de Resíduos provenientes de Embarcações e Plano de Manejo de Avifauna - todos constantes no Plano Específico de Contingência à Influenza - e ainda o cadastro das autoridades e responsáveis pelo porto e das demais entidades envolvidas.

Segundo a OMS, o risco de infecção para quem viaja para os países comprovadamente afetados com o vírus, até o momento, é considerado muito baixo, a menos que ocorra contato direto com pessoas ou animais (doentes ou mortos) infectados.

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