27 de Setembro de 2024 • 12:24
O enfermeiro britânico William Pooley, que sobreviveu ao ebola, viajou para os Estados Unidos para doar sangue a um norte-americano que ainda luta contra a doença. Para alguns cientistas, a medida experimental pode ajudar pacientes no combate ao vírus.
Pooley se infectou quando trabalhava em Serra Leoa e foi levado de volta para Londres em agosto, onde recebeu tratamento e se recuperou. O Ministério de Relações Exteriores britânico disse que confeccionou para Pooley um passaporte emergencial para que ele pudesse ir para os Estados Unidos, já que o documento anterior foi queimado como parte dos esforços para evitar nossas transmissões da doença.
Não foi divulgado que paciente norte-americano receberá o sangue de Pooley. Dois norte-americanos estão atualmente recebendo tratamento para o ebola nos Estados Unidos.
Na quarta-feira, médicos disseram que outro trabalhador da saúde Rick Sacra, que recebe tratamento em Nebraska, deve se recuperar totalmente. O outro, um médico da Organização Mundial da Saúde (OMS), não foi identificado.
Transfusões de sangue de sobreviventes têm sido usadas em vários pacientes durante o atual surto de ebola, incluindo Sacra. Os cientistas acham que os anticorpos do sangue de pessoas que sobrevivem ao ebola podem ajudar os infectados pela doença. A OMS recomendou que esse tipo de transfusão seja oferecida aos pacientes, embora não haja evidências de que tal tratamento realmente funcione.
Acredita-se que o surto de ebola, que atinge a Libéria, Serra Leoa, Guiné, Nigéria e Senegal, tenha contaminado cerca de 5 mil pessoas, das quais cerca da metade morreu.
Não existe tratamento ou vacina comprovadamente eficazes para o ebola, mas médicos tem usado medicamentos e tratamentos experimentais em vários pacientes durante o atual surto.
Uma enfermeira francesa do Médicos Sem Fronteiras (MSF), infectada na Libéria, era transferida do país para Paris nesta quinta-feira. A mulher, que apresentou os primeiros sintomas na terça-feira, estava consciente e será levada para um hospital preparado para tratar pacientes com a doença. Autoridades se recusaram a dizer como ela será tratada.
Desde o início o surto de ebola, pelo menos sete trabalhadores internacionais da saúde foram retirados da África para tratamento.
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