Saúde

Em 2060, Brasil terá mais pessoas com Alzheimer e afetará sistema público de saúde

Campanha da Associação Brasileira de Alzheimer promove em Santos, eventos para alertar população local sobre a importância do diagnóstico precoce

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 17/09/2013 às 16:30

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Em uma ação mundial e simultânea com outros países, a Associação Brasileira de Alzheimer Saúde promove no mês de setembro em São Paulo e mais 22 estados a Campanha Nacional de Alzheimer. Batizada de “Alzheimer: quanto antes, mais tempo você terá para lembrar”, a campanha foi pensada no método tradicional de se lembrar de algo: uma fita no dedo. Com o apoio da Danone Medical Nutrition, a ação objetiva destacar a mensagem “Eu não esqueço” para chamar a atenção sobre o diagnóstico precoce de Alzheimer, como também o sistema público para mais prioridade na terceira idade.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

No dia 25 de setembro, a cidade de Santos será local para a Palestra “Quanto antes souber, mais tempo terá para lembrar” que acontecerá no Anfiteatro da Universidade Federal de São Paulo.
Alzheimer: eu não esqueço!

A campanha foi batizada de “Alzheimer: quanto antes, mais tempo você terá para lembrar” (Foto: Divulgação)

Segundo dados recentes do IBGE, o país possui atualmente mais de 15 milhões de pessoas com faixa etária igual ou superior aos 65 anos, o que representa 7,4% da população total. Estima-se, no entanto, que  dentro de 47 anos, devida a maior expectativa de vida no país, esse número chegue a 58 milhões, ou seja, 26,7% dos brasileiros.

Se levarmos em consideração que o número de pessoas com Doença de Alzheimer, apenas no Brasil, é de cerca de 1,2 milhões de pessoas, podemos concluir que 1 em cada 12 idosos vivem com a doença. Número que pode se tornar ainda mais alarmante se incluirmos nesse cálculo a grande quantidade de casos ainda não descobertos e devidamente diagnosticados.

A problemática envolvendo esse crescimento no número de idosos, no entanto, deve-se a falta de políticas públicas concretas e bem desenvolvidas a fim de assegurar qualidade de vida e saúde para essa nova população. Além de ser feito um alerta aos familiares e médicos, com relação à importância do diagnóstico precoce para a prolongação da independência desses indivíduos, a campanha encabeçada pela Danone Medical Nutrition, ABRAz e W/McCann pede mais atenção do Sistema Público na terceira idade brasileira.

Segundo a presidente da Abraz, Fernanda Gouveia Paulino, o diagnóstico precoce proporciona a qualidade de vida ao paciente, como também a preservação da memória no estágio inicial da doença, o que permite o paciente fazer suas atividades diárias normalmente.

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software