Saúde
Depois de Sawyer ter morrido, em 25 de julho na Nigéria, mais três pessoas, incluindo duas enfermeiras, morreram em razão do ebola, após terem estado em contato direto com a vítima
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Uma enfermeira nigeriana, que acompanhou um norte-americano morto no fim de julho pelo ebola, morreu em razão da doença. Já foram registradas quatro mortes no país.
Justina Obi Echelonu morreu na madrugada de ontem (14), depois ficar em quarentena por ter tratado o norte-americano Patrick Sawyer. Ele viajou da Libéria para a Nigéria e foi o primeiro caso de morte pelo vírus em território nigeriano.
"O número total de pessoas sob observação em Lagos é agora 169", disse o ministro da Saúde nigeriano, Onyebuchi Chukwu. Esses 169 casos suspeitos estiveram em contato com pessoas que ficaram de quarentena depois de contactar diretamente com Sawyer, explicou Chukwu.
Depois de Sawyer ter morrido, em 25 de julho na Nigéria, mais três pessoas, incluindo duas enfermeiras, morreram em razão do ebola, após terem estado em contato direto com a vítima.
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O ministro da Saúde nigeriano informou ainda que um dos médicos de Sawyer também foi contaminado pelo vírus, elevando para dez o número de casos da doença na Nigéria. Desses, quatro morreram e seis estão sendo tratados.
No último balanço da Organização Mundial da Saúde, divulgado há uma semana, haviam sido registrados13 casos de ebola na Nigéria.
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O surto sem precedentes da doença surgiu no início de março na Guiné-Conacri e já causou mais de mil mortos em quatro países da África Ocidental: a Guiné-Conacri, a Libéria, Serra Leoa e a Nigéria.
A doença, que é transmitida por contato direto com o sangue e fluídos corporais de pessoas ou animais infectados, causa graves hemorragias e pode atingir uma taxa de mortalidade de 90%.
Esta é a primeira vez que se identifica uma epidemia de ebola na região da África Ocidental. Anteriormente, todos os surtos da doença haviam sido identificados na África Central.
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