Saúde

Ebola: mais de 100 médicos vão controlar fronteiras na Guiné-Conacri

Quatro companhias aéreas, em nove que fazem voos para o país, suspenderam as operações. No total, 105 médicos e voluntários foram apresentados ontem à imprensa no Ministério da Saúde.

Publicado em 21/08/2014 às 12:44

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Cerca de uma centena de médicos e de voluntários da Guiné-Conacri seguem hoje (21) para as fronteiras com a Libéria e Serra Leoa, no âmbito do estado de emergência decretado por causa da epidemia da febre hemorrágica ebola.

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O presidente guineense, Alpha Condé, que decretou o estado de emergência no último dia 13, recebeu nessa quarta-feira representantes de agências da Organização das Nações Unidas e de empresas aéreas para os tranquilizar acerca das medidas tomadas, segundo comunicado da Presidência. Quatro companhias aéreas, em nove que fazem voos para o país, suspenderam as operações.

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No total, 105 médicos (civis e militares) e voluntários foram apresentados ontem à imprensa no Ministério da Saúde.

“É necessário que qualquer pessoa, guineense ou estrangeira, que viva fora das nossas fronteiras e deseje entrar no país seja examinada com rigor”, disse o ministro da Saúde, o coronel médico Rémy Lamah.

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“Vocês são os soldados de saúde, os soldados da segurança sanitária da Guiné-Conacri”, destacou o ministro, acrescentando que o trabalho é “uma missão de Estado”.

A missão termina dia 31 de dezembro, mas os agentes podem ser deslocados por três meses renováveis “se a situação não estiver totalmente sob controle”, explicou Sakoba Kéita, diretor para a Prevenção e a Luta contra a Doença, do Ministério da Saúde.

No total, foram identificados 41 postos de entrada e de controle ao longo das fronteiras.

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Desde o início do surto, em março, o ebola matou 1.350 pessoas, principalmente na Guiné-Conacri, onde começou a epidemia, na Libéria e em Serra Leoa e, em menor escala, na Nigéria.

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