Portas do comércio devem permanecer fechadas por mais tempo do que se imaginava originalmente / NAIR BUENO/DIÁRIO DO LITORAL
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*Com informações de UOL e Folhapress
O governador João Doria (PSDB) anunciou nesta quarta-feira (17) que tomará medidas adicionais para combater a pandemia de covid-19 em São Paulo. O Estado já está em fase emergencial, que tem até restrições para alguns serviços essenciais. Mas a situação continua "gravíssima", segundo o governador. "Tenho reunião pela manhã e vai terminar às 11 horas. E às 11h30 teremos reunião preparatória da entrevista coletiva, onde anunciaremos quais serão as medidas adicionais. Estamos diante de um quadro gravíssimo em São Paulo e no Brasil. E São Paulo adotará novas medidas, a partir da decisão do Centro de Contingência. Não temos decisões políticas", prometeu Doria.
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O Centro de Contingência concluiu, em reunião do último domingo, que São Paulo poderia entrar em colapso total na quinta-feira, ficando sem leitos de UTI em todo estado. A partir de segunda-feira o estado entrou na fase emergencial, mas o primeiro índice de isolamento não foi satisfatório: apenas 43% das pessoas ficou em casa.
O ideal é que essa taxa fique, pelo menos, acima de 50%. Ontem São Paulo registrou 679 mortes em um dia, o que significa um recorde. O número de hospitalizados com covid-19 também reflete a escalada da pandemia: agora são 10,7 mil pacientes com o vírus internados em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) e 14,2 mil em leitos de enfermaria — 24,9 mil no total, mais um recorde. A taxa de ocupação dos leitos de UTI em todo o estado, segundo a Secretaria de Saúde de São Paulo, está em 90%.
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Na Grande São Paulo, a marca é levemente maior, de acordo com a pasta: 90,6%. Esses índices foram revelados ontem. Haverá uma nova atualização na entrevista coletiva citada por Doria, que começará 12h45.
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