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O próximo domingo, 25 de maio, marca o Dia Internacional da Tireoide. Os testes de diagnóstico de disfunções tireoidianas são simples, de baixo custo, muito eficazes e acessíveis para maioria da população, incluindo os pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).
“A mensuração do TSH é o exame de triagem inicial. Quando normal, afasta-se alterações da função tireoidiana e deve ser repetido a cada cinco anos em indivíduos acima de 35 anos. Quando alterado, um segundo exame deve ser realizado, acompanhado da dosagem de T4 Livre para confirmação do diagnóstico”, explica Dr. José Augusto Sgarbi, especialista da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM-SP).
Hipotireoidismo
É a doença mais frequente entre as disfunções tireoidianas e compromete cerca de 8% da população brasileira adulta. Mais comum na pós-menopausa, pode atingir até 20% dos idosos.
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Os sintomas são muitas vezes confundidos com outras doenças ou sinais da própria idade. São eles: cansaço, alteração do humor, obstipação intestinal, ressecamento de pele e de cabelos. Por isto, indivíduos de risco, incluindo mulheres na pós-menopausa, idosos, pessoas com antecedentes familiares de doenças tireoidianas, com depressão e aumento de colesterol devem ser submetidos ao exame de triagem.
Hipotireoidismo na gravidez
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O hipotireoidismo não detectado, ainda que leve, está associado às complicações obstétricas e fetais, como parto prematuro, baixo peso ao nascimento, morte fetal, além de poder afetar o desenvolvimento neurológico da criança, com comprometimento cognitivo variável, desde leves até o retardo mental. Assim, Gestantes também fazem parte do grupo de pessoas que devem realizar exames para detectar disfunções tireoidianas.
“Não há um consenso para triagem universal da função tireoidiana durante a gestação e o assunto é bastante polêmico. No Brasil, estamos elaborando o Consenso Brasileiro de Disfunções Tireoidiana na Gestação. Há duas posições hoje, uma a favor do screening universal e outra favorável apenas para pacientes com alto risco. Esperamos concluir este consenso ainda durante o mês de maio”, informa o Dr. Sgarbi, que é responsável pela coordenação deste consenso.
Tratamento - Embora produza alterações mais agudas e sintomáticas, o Hipertireoidismo é geralmente curável por medicamentos, cirurgia ou iodo radioativo. Já o Hipotireoidismo, uma vez detectado, costuma ser definitivo, com utilização de medicamento para o resto da vida. No entanto, o tratamento é simples, de baixo custo, muito eficaz e praticamente desprovido de efeitos colaterais.
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