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Cólicas menstruais que pioram a cada mês, dores abdominais durante o período fértil ou na relação sexual e aumento do fluxo menstrual são os principais sintomas da endometriose, conhecida como “doença da mulher moderna”. O distúrbio acomete mulheres em idade fértil e, se não for tratada, pode ocasionar dores incapacitantes e até infertilidade.
Segundo dados do World Endometriosis Research Foundation - fundação internacional de pesquisa sobre a doença –, aproximadamente 176 milhões de mulheres sofrem com a doença em todo o mundo, sendo 7 milhões só no Brasil.
A endometriose ocorre quando o tecido que reveste o útero – o endométrio – desloca-se da parede uterina para outras regiões do corpo, como por exemplo, a bexiga e o intestino gerando inflamação. “O maior problema da doença são os sintomas silenciosos: a dor pélvica, muito confundida com a cólica menstrual, pode atrasar o diagnóstico da paciente em um tempo superior a cinco anos”, alerta dr. Marcelo Luís Steiner, ginecologista consultor da Netfarma, principal farmácia online do país (http://www.netfarma.com.br/).
Dados da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) indicam que a doença pode surgir em mulheres que manifestam falhas no sistema imunológico e em quem tem predisposição genética. “Outro fato que contribui para o surgimento da doença é o fato das mulheres engravidarem cada vez mais tarde”, alerta o especialista.
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Tratamento
Apesar de não haver cura definitiva, existem diversas opções de tratamento para a endometriose. O tipo de acompanhamento varia de acordo com o grau da doença. “O tratamento pode ser cirúrgico, clínico ou combinado. Depois de uma análise detalhada dos sintomas é recomendado que a paciente faça uso da pílula anticoncepcional ou progestagênios que ajudam a aliviar e reduzir os focos do problema”, explica o consultor da Netfarma.
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“A melhor maneira de combater a doença ainda é consultar-se anualmente com um ginecologista. Quanto mais rápido for o diagnóstico, melhores serão os resultados do tratamento”, afirma dr. Marcelo.
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