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A diabetes, doença que afeta 12 milhões de brasileiros, é também uma das principais responsáveis pelos casos de gengivite - um estágio inicial de doença gengival - e periodontite, doença gengival avançada com perdas ósseas. Ambas interferem no controle do índice glicêmico devido a presença transitória de bactérias no sangue.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, a doença pode ser definida como a elevação do nível de glicose no sangue, também chamado de hiperglicemia. Isso acontece quando o organismo – e também a insulina, substância produzida nas células do pâncreas - não consegue absorver a quantidade de açúcar produzida pelo corpo através dos alimentos.
Quando a diabetes escapa ao controle, toda a defesa do organismo fica debilitada, principalmente o sistema circulatório, o que gera dificuldade ou deficiência na reparação dos tecidos ósseos e moles.
Como aproximadamente metade dos portadores desconhece possuir a doença, no Dia Internacional do Diabético, celebrado em 27 de junho*, é importante tomar atenção aos sintomas. A boca seca, o mau hálito, o insucesso na colocação de implantes, a tendência à hemorragia bucal, além da gengivite e da periodontite, são as principais manifestações bucais de que algo não está bem.
“A gengiva muito vermelha, dolorida, inchada e com sangramento é um claro sinal de gengivite. Se isso estiver associado à retração gengival, ao amolecimento e perda de dentes e a sensibilidade próxima à raiz, o quadro evoluiu para uma periodontite. Neste caso é indicado procurar um médico especialista para avaliar a possibilidade de desenvolvimento de uma diabetes, além do controle feito com o cirurgião-dentista”, alerta o Dr. José Henrique de Oliveira, diretor de Operações e Credenciamento do INPAO Dental, operadora pioneira de odontologia no Brasil.
Segundo ele, para prevenir essas manifestações é necessário visitar periodicamente um cirurgião-dentista, melhorar urgentemente a higiene oral e fazer alimentações balanceadas. “Com uma boa saúde bucal, você elimina a dor, problemas com o mau hálito e a perda precoce de dentes. Em contrapartida, aumenta a massa gengival, estimula a irrigação sanguínea e previne a formação do tártaro e a remoção da placa bacteriana”, finaliza.
É importante lembrar ainda que um cirurgião-dentista está apto a avaliar se a presença das manifestações bucais tem relação com a diabetes. Se isso for percebido, ele deve encaminhar o paciente, sempre que necessário, para uma avaliação médica.
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