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O impacto causado pelas Hepatites Virais na população e sistemas de saúde pelo mundo é gigantesco. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que cerca de 3% da população mundial pode estar infectada com o vírus da hepatite C. Estima-se que cerca de 170 milhões de pessoas estejam cronicamente infectadas, e destas, cerca de 350 mil morrem, por ano, no mundo. No Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), 1,5 milhão de pessoas convivem com a hepatite C, a forma mais grave da doença.
O próximo dia 28 de julho é marcado pelo Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, que tem por objetivo atrair a atenção da população, incentivando o diálogo e alertando sobre a importância dos exames para identificação das doenças.
“As hepatites virais consistem na inflamação do fígado e são causadas, principalmente, por cinco tipos de vírus (A, B, C, D e E)”, explica Dr. Tércio Genzini, hepatologista da Beneficência de São Paulo. “Algumas delas podem agir silenciosamente por décadas sem a manifestação de sintomas e, quando o diagnóstico é feito tardiamente, o paciente pode apresentar um quadro avançado de cirrose ou câncer no fígado”, completa.
As hepatites virais B e C são as mais comuns dentre todas, que vão até a letra G (exceto F). Elas são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, sendo uma das principais causas de transplante hepático. Os vírus B e C podem causar inflamação crônica do fígado, normalmente sem sintomas, evoluindo para cirrose hepática e câncer no órgão.
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Quais são os sintomas?
Os sintomas surgem de 15 a 45 dias após contato com o vírus e, geralmente, causam pele e olhos amarelados, além de urina escura e fez claras.
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Normalmente, os primeiros sintomas da hepatite são:
Perda de apetite;
Enjoo, vômito;
Cansaço, mal-estar;
Dor nos músculos e articulações;
Dor de cabeça e fotofobia;
Tosse e faringite.
Como prevenir o contato com o vírus?
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Usar preservativo em todas as relações sexuais;
Exigir materiais esterilizados ou descartáveis em estúdios de piercings e tatuagem;
Não compartilhar instrumentos de manicure e pedicure;
Não usar lâminas de barbear de outras pessoas;
Não compartilhar agulhas, seringas e equipamentos para drogas.
Qual é o tratamento?
Ir ao médico regularmente e realizar exames de rotina pelo menos, a cada seis meses, é o ideal para identificar e tratar a hepatite adequadamente e impedir a progressão da doença.
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Atualmente, as hepatites têm tratamento e cura mais de 90% das pessoas infectadas, com medicamentos de alta eficiência e poucos efeitos colaterais ou, se necessário, com transplante de fígado.
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