Saúde
Novo medicamento oferece maior imunidade para as infecções causadas pelo pneumococo, bactéria responsável por doenças como pneumonia pneumocócica
Pedro Henrique Fonseca
Publicado em 11/11/2013 às 13:27
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Doença responsável por mais de 900 mil internações ao ano, a pneumonia é a quarta causa de morte, especialmente entre aqueles com mais de 65 anos. Um importante avanço para a prevenção da infecção nesta faixa etária foi a recente aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para a vacina pneumocócica conjugada 13-valente em adultos acima de 50 anos.
A vacina oferece maior imunidade para as infecções causadas pelo pneumococo, bactéria responsável por doenças como pneumonia pneumocócica, meningite e otite. A recomendação anterior era apenas para crianças até seis anos.
“O mais importante em relação à pneumonia é a prevenção, reduzindo, também, a incidência e as mortes decorrentes da doença. A vacina conjugada é uma opção bastante eficaz e deve ser difundida, embora ainda não esteja disponível no Sistema Público de Saúde”, comenta dr. Oliver Augusto Nascimento, vice-presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia.
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O Dia Mundial da Pneumonia é comemorado em 12 de novembro desde 2009 e têm o objetivo de conscientizar a população sobre a doença, que responde por 18% dos óbitos infantis, além de ser o primeiro agente de morte entre crianças menores de cinco anos.
“A melhor forma de prevenir a pneumonia é a vacinação anual contra a gripe, disponível na rede pública de saúde, que reduz em 50% a mortalidade por doenças respiratórias para os vacinados; em portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), bronquite crônica ou enfisema pulmonar, a redução chega a 70% com a imunização”, alerta dr. Mauro Gomes, coordenador da Comissão de Infecções Respiratórias e Micoses da SPPT.
Sobre a pneumonia
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A doença é decorrente de bactérias, fungos ou vírus que penetram o interior dos pulmões e costumam se desenvolver após quadros de gripe ou resfriados. Alguns dos sintomas são tosse, expectoração, mal-estar e febre de rápida evolução.Para um diagnóstico clínico adequado, é preciso avaliar os sinais do paciente para então confirmar com uma radiografia do tórax.
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