O estudo define consumo leve ou pesado considerando uma lata de cerveja ou uma taça de vinho como um total de duas unidades de álcool / Marcos Santos/ USP Imagens
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Beber álcool de forma diária e em doses consideradas praticamente mínimas por bons apreciadores de bebidas pode resultar em diminuição do volume de cérebro. Ao menos é isso que um estudo publicado na última sexta-feira (4) no portal da revista Nature aponta.
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De acordo com o artigo, alto consumo de álcool sempre foi associado com problemas como atrofia cerebral, perda neural e uma integridade pobre de fibra de massa branca. Entretanto, existe evidência de que consumo que pode ir de leve a médio pode também representar em associações negativos relacionadas à estrutura cerebral.
O estudo define consumo leve ou pesado considerando uma lata de cerveja ou uma taça de vinho como um total de duas unidades, enquanto uma dose de destilados representa uma única unidade de álcool.
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A partir disso, os pesquisadores passaram a acompanhar imagens dos cérebros de idosos e adultos onde ficou identificado que mesmo quando existe baixo consumo de álcool já é possível notar alterações nas estruturas do cérebro.
Em resumo, todos os pacientes que efetuavam o consumo de três unidades de álcool apresentou redução na massa cinzente e também na massa branca, fazendo com o que o cérebro dessas pessoas aparentasse ser até 3,5 anos mais velho do que realmente era. Esse número subiu para 10 anos mais velho quando as doses ingeridas passavam de quatro.
O artigo completo em inglês pode ser conferido no site da Nature.
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