Saúde

Cubatão atrasa pagamento do Pró-Saúde

Prefeitura depositou parte do repasse na tarde de ontem. Segundo a Pró-Saúde, a quantia repassada de R$ 1,1 milhão, corresponde ao valor líquido da folha e FGTS

Publicado em 08/07/2015 às 10:25

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O repasse da Prefeitura de Cubatão para a Pró-Saúde, organização social responsável pela administração do Hospital Municipal (HMC), não está em dia. A reclamação é da própria entidade. Na tarde de ontem, a Administração depositou parte do pagamento.

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Dos R$ 5,9 milhões que deveriam ter sido depositados no início do mês, a Prefeitura pagou R$ 1,1 milhão. “Suficiente apenas para o pagamento da folha dos colaboradores do Hospital; a quantia repassada corresponde ao valor líquido da folha e FGTS”, explica a Pró-Saúde em nota encaminhada ao Diário do Litoral.

“A entidade informa que os salários serão disponibilizados imediatamente na conta dos colaboradores. O custeio mensal do HMC, no entanto, permanece em atraso, faltando R$ 4,8 milhões, destinados ao pagamento de corpo clínico, insumos e demais fornecedores”, completa a entidade.

Devia R$ 5,9 milhões. Prefeitura paga só R$ 1,1 milhão à gestora do Hospital Municipal (Foto: Luiz Torres/DL)

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A Prefeitura informa que vem realizando todos os pagamentos para a Pró-Saúde dentro do fluxo combinado com o Município. “Em virtude da grave crise que afeta a economia brasileira, e com maiores consequências para municípios industriais como Cubatão, esses repasses podem ser reprogramados de acordo com a entrada ou não de receitas nos cofres municipais”, explica.

Já a Pró-Saúde confirma que a diretoria do HMC notificou, formalmente, a Prefeitura e a Secretaria Municipal de Saúde sobre os recorrentes atrasos contratuais, “e vem cobrando insistentemente os repasses em dia, além de trabalhar incansavelmente para evitar riscos de problemas no atendimento à população”.

Enquanto isso, a Prefeitura tenta renegociar o valor do repasse. “A diretoria da Pró-Saúde já foi convocada pela Administração para renegociação do contrato, para que ele seja adequado à nova realidade orçamentária da Cidade — como vem acontecendo com outros prestadores de serviços. E também para discutir a diminuição dos serviços executados, uma vez que parte dos serviços médicos, como as prestadas no PS Central e Infantil, não são mais realizadas pela OS”, justifica.

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