Saúde

Com a volta às aulas, atenção à saúde deve ser redobrada

Para especialista, cabe às escolas elaborar e executar programas de prevenção contra a volta das doenças mais graves, como a Covid, e de incentivo a boas práticas, como a lavagem frequente das mãos, especialmente antes de comer ou tocar em alimentos, e

Luana Fernandes

Publicado em 06/02/2023 às 15:55

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Cabe às escolas elaborar e executar programas de prevenção contra a volta das doenças mais graves, como a covid / Helder Lima / Prefeitura Municipal de Guarujá

Para muitas crianças, o início do ano letivo será marcado, também, pelo começo da vida escolar. São as chamadas “crianças da pandemia”, que nasceram e tiveram seus primeiros anos de vida sob as restrições do convívio social necessários para o combate à pandemia de Covid-19. Ao mesmo tempo em que foram educadas com o hábito “natural” em relação ao uso do álcool em gel, lavagem das mãos e uso de máscara, essas crianças também possuem um sistema imunológico menos desenvolvido, por falta de contato mais frequente com o meio. Esse detalhe pode levar a uma incidência maior de infecções neste início de ano.

“O papel de todos é fundamental neste momento, tanto dos pais, quanto dos professores e colaboradores das escolhas. É preciso que as crianças menores e também as mais velhas continuem com as medidas essenciais de segurança e higiene, para evitar que doenças voltem a atingir as salas de aulas, principalmente a Covid-19, afirma a coordenadora de Pediatria do Hospital Leforte, Aida Maria Martins Sardi. “São as medidas simples já adotadas durante a pandemia que contribuirão para a normalidade do ano letivo”.

Para a especialista, cabe às escolas elaborar e executar programas de prevenção contra a volta das doenças mais graves, como a covid, e de incentivo a boas práticas, como a lavagem frequente das mãos, especialmente antes de comer ou tocar em alimentos, e depois de usar o banheiro.

A Dra. Aida Maria também chama a atenção para o compartilhamento de objetos pessoais, como toalhas, talheres e copos, além da orientação para que as crianças cubram a boca e o nariz quando tossirem ou espirrarem. “Além desses hábitos, é essencial que os pais estejam atentos ao calendário oficial de vacinação, incluindo a gripe e a Covid-19, quando indicado.”

Apesar de todos os cuidados, é comum que algumas crianças apresentem quadros de coriza ou problemas respiratórios. Por isso, já nos primeiros sintomas, é importante que a criança seja afastada da rotina escolar, para evitar o contágio de outros colegas, e passe por uma consulta médica se o quadro se agravar. A pediatra do Hospital Leforte afirma que é importante que professores e monitores estejam atentos nesse momento e atuem juntamente com os pais.

Seguir com as consultas periódicas ao pediatra, estar com a vacinação em dia e fazer a suplementação alimentar adequada, com vitaminas, até os 2 anos de idade, são as formas mais indicadas para dar toda a proteção e imunidade que a criança precisa para uma melhor saúde ao longo de seu crescimento e período escolar.

“As consultas periódicas ao pediatra permitem o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança, a detecção e tratamento precoce de qualquer problema de saúde e o atendimento às preocupações ou dúvidas dos pais. As vacinas são superimportantes e é a forma mais eficaz de prevenir doenças graves e potencialmente fatais”, destaca a Dra Aida.

A médica do Hospital Leforte ressalta que “a suplementação com vitaminas, sempre sob orientação do médico, principalmente em crianças de até 2 anos de idade é essencial para o desenvolvimento e crescimento saudável. É nesta fase que ocorrem as principais mudanças no organismo, e a suplementação desses nutrientes é importante para garantir a boa formação dos órgãos e sistemas”.

Infecções são normais na primeira infância

Apesar do aumento de casos de infecção no momento de arrefecimento da pandemia, é normal que uma criança, nos primeiros anos de vida, tenha mais resfriados. Mas, além do sistema imunológico, a pandemia trouxe uma série de outras sequelas para as crianças, como crises de ansiedade e atraso no desenvolvimento psicomotor.

“Temos visto muito mais crianças com eletrônicos, toda hora se distraindo, jogando. Isso acaba diminuindo a atenção no tempo das atividades, o que traz dificuldade de atenção e aprendizagem”, explica a médica do Hospital Leforte. “Deixem e incentivem as crianças a brincarem ao ar livre, na terra, se sujarem. Elas precisam desse tipo de atividade”, finaliza a Dra. Aida.

O Hospital Leforte está preparado com toda infraestrutura, com equipe multidisciplinar, com alergistas, pneumologistas, imunologista, para oferecer o melhor cuidado na área de Pediatria e com a volta as aulas.

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