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Acostumados a ignorar as orientações de profissionais da Saúde e se automedicar em casos de menor gravidade, proprietários de cães e gatos acabam estendendo o mesmo hábito para seus pets. Apesar da boa intenção, nem sempre a iniciativa alcança o resultado esperado. E, pior, pode acabar agravando o quadro clínico de seus bichinhos de estimação.
Diante de casos recorrentes de automedicação na sala de emergência, a diretora clínica e veterinária Antonella Chiaratti alerta sobre a importância de abordar este assunto com proprietários de pets.
“A prática em administrar Dramin em casos de vômito, Pyridium para cistites, Tylenol para estado febril ou dor, antibióticos guardados em casa para feridas ou secreção nasal e, principalmente, anti-inflamatórios, tem levado animais para o setor de emergência”, afirma Antonella.
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Segundo a veterinária, a automedicação de remédios humanos e até mesmo veterinários, porém indicados para outras espécies, pode matar ou trazer efeitos irreversíveis para o organismo, como convulsões, insuficiência renal, hepatites ou gastroenterites graves e até mesmo úlceras, entre outras.
“Medicamentos humanos nem sempre são indicados para animais”, adverte a veterinária. “O proprietário não deve medicar seu pet sem orientação médica”.
Conforme Antonella, pacientes em emergência, além de terem maior risco de morte, acabam ainda gerando maiores gastos financeiros.
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