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Autoridade da cidade de Medellin, no noroeste da Colômbia, decretaram alerta sanitário na tentativa de controlar a propagação da febre chikungunya, doença viral transmitida por mosquitos.
A decisão foi tomada depois de se terem identificados 600 casos suspeitos da doença no departamento de Antioquia, incluindo cerca de 100 detectados na capital Medellín, a segunda maior cidade da Colômbia.
A febre chikungunya é doença viral transmitida aos seres humanos por mosquitos infectados – incluindo o Aedes aegypti e o Aedes albopictus.
Pelo menos dez dos casos registrados em Medellín são importados.
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“Temos um alerta de saúde dirigido a toda a rede hospitalar para que, perante a ocorrência de um caso, possamos intervir de imediato, fornecer mosquiteiros, providenciar o isolamento de um eventual paciente infectado com o vírus e proceder logo”, explicou o vice-presidente do município para a área da saúde, Juan Carlos Giraldo Salinas.
O alerta em Medellín demonstra a rápida propagação do vírus na Colômbia, que já registra 74.566 casos, de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde do país. A maioria se concentra na região do Caribe, com o departamento de Bolívar, no norte, tendo identificado pelo menos 29.677 ocorrências.
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O alerta foi decretado na sequência das declarações do vice-ministro da Saúde, Fernando Ruiz Gómez, que advertiu para o risco de um novo pico de contágio entre a terceira semana de janeiro e todo o mês de fevereiro. Gómez não descartou, porém, a possibilidade de o número de casos continuar a aumentar depois desse período.
Em junho de 2014, a Organização Mundial de Saúde anunciou que a febre chikungunya estava se propagando por novas regiões do globo terrestre, tendo registrado a ocorrência do vírus em quase 40 países.