A síndrome está diretamente relacionada aos problemas e pressão que a vida profissional provoca nas pessoas / Divulgação
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Ansiedade, exaustão, esgotamento de energia e sentimentos negativos relacionados ao trabalho. Esses são alguns dos principais sintomas da Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional que, desde janeiro deste ano, passou a ser definida como uma doença ocupacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A síndrome, descrita pela primeira vez em 1974 pelo psicólogo estadunidense Herbert J. Freudenberger, está diretamente relacionada aos problemas e pressão que a vida profissional provoca nas pessoas. Situações desgastantes e ambiente de trabalho altamente competitivo são fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença, cujos casos dispararam no Brasil durante a pandemia, principalmente entre os profissionais da área de saúde. Uma pesquisa realizada em março de 2021 pelo Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) ouviu 13.587 profissionais de enfermagem e os resultados foram assustadores: nada menos que 87% dos profissionais ouvidos apresentaram sintomas relativos à síndrome do esgotamento profissional.
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Assim como vem acontecendo com outros distúrbios de saúde como a insônia, o uso de canabidiol para tratar da síndrome de Burnout tem apresentado resultados promissores segundo estudos realizadas recentemente. Um deles, publicado pelo The Journal of the American Medical Association (JAMA) em agosto de 2021, avaliou a eficácia da terapia com CBD para a redução de exaustão emocional e sintomas de Burnout entre profissionais de saúde da linha de frente ao combate à pandemia de COVID19. Os resultados apontaram uma redução de 60% nos sintomas de ansiedade, 50% nos de depressão e 25% de burnout entre os voluntários que fizeram o tratamento padrão mais o uso do canabidiol em comparação com aqueles que só fizeram o tratamento padrão.
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É importante destacar que profissionais de qualquer área estão sujeitos a ter esgotamento e o canabinol pode ser o tratamento ideal para reverter esse quadro. Foi o caso da professora de educação física Lúcia Helena, 61, que começou o tratamento para combater a ansiedade. "Antes de iniciar o tratamento, era um turbilhão com vários momentos de crise de ansiedade e depressão. Comecei, com acompanhamento médico, o uso do canabidiol e fui totalmente transformada. Ao longo do tratamento minha ansiedade diminuiu e voltei a ter disposição para realizar minhas tarefas", afirma a professora.
Segundo Pedro Alvarenga, médico da Ease Labs, indústria farmacêutica especializada em soluções naturais e disruptivas, "o CBD possui potenciais terapêuticos para transtornos ansiosos, atuando em receptores no sistema nervoso central e ajudando no controle da patologia".
Vale ressaltar que o tratamento com CBD traz resultados a curto e longo prazo. "É esperado uma ação de ansiólise com o uso do CBD, ou seja, com o tratamento o paciente irá alcançar um estado de tranquilidade. Com isso, a manutenção da medicação pode auxiliar no controle dos transtornos de ansiedade", afirma o médico.
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